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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

CATARINA NUNES nos Amigos da Poesia de Sintra

No passado dia 29 de Novembro os Amigos da Poesia na Abrunheira ( Café/Restaurante Francês) abrilhantaram mais uma tarde de amigos com muita Poesia, Música e Dança.

Catarina Nunes


A surpresa foi a "poesia" da jovem Bailarina Catarina Nunes que fez da sua dança uma Eterna Poesia.


Para além da Poesia-Movimento da bailarina de dança clássica ibérica, José AfonsoLuciano ReisAbel Amaro,Maria Helena Paixão foram os poetas de serviço que  emocionaram e revitalizaram os presentes com os seus poemas. 
Jozé Sabugo leu poemas de Zé Manel da Lixa do seu livro " Poesia e a Vida" na continuidade do intercâmbio cultural entre Sintra e Lixa.
Em suma, foi uma tarde poética para lembrar os poetas de Sintra e os que por cá passaram e deixaram saudade.
Aos que estiveram presentes e deram a sua participação, presença e espiritualidade um bem haja.






sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Uma Visita a Sintra cheia de Surpresas e de Arte

"E tudo começou assim...

Um dia fomos passear a Sintra, um grupo do CENTRO DE ESTUDOS & ARTES localizado nos Casais de Mem Martins, de mochila ás costas (bem fornecida de alimentos e água), sapatos práticos e chapéu na cabeça. Concordámos todos em começar o dia pelo Museu de História Natural e chegámos à porta à hora de abertura, a equipa do museu ficou surpreendida com a nossa chegada...expliquei que não tínhamos pressa e que todos os elementos do grupo se portavam muito bem, pois já é nosso hábito fazermos visitas a museus, exposições de arte, etc. Entretanto, veio a pessoa responsável dizer-nos que estavam à espera de um grupo com marcação de cerca de 100 pessoas, mas que podíamos entrar de imediato. Entrámos e surpreendentemente alguém muito simpático acompanhou-nos na visita mesmo numa situação de surpresa sem marcação (as coisas estavam a correr bem!)...durante a visita a responsável pelo museu chegou ao pé mim e disse que iria acontecer um momento de "hora do conto". Olhei para o grupo e todos acenaram que sim com a cabeça, a resposta foi imediata, íamos ter um lugar arranjado à ultima da hora para assistir ao conto "o marinheiro". Seguimos a visita no meio da confusão que cem crianças conseguem fazer num museu...e subimos finalmente ao piso de cima para ir assistir ao Conto. Todos se portaram bem e gostaram daquele momento tranquilo e cultural, sem percebermos ao certo que grupo de teatro era aquele, agradecemos e seguimos o nosso caminho, pois já estávamos cheios de fome. Organizámos o grupo e fomos direitinhos às mesas do Parque das Merendas onde habitualmente almoçamos, quando vamos a Sintra. 

Postal da Casa das Cenas em Sintra
Decorrido o almoço em pleno convívio com a natureza fomos fazer a volta do costume pelas ruas da vila despertando a atenção dos turistas pela alegria com que as crianças percorrem as ruas e sentem a história dos livros sobre Sintra saltar para a frente dos seus olhos (eu sou tipo guia/professora chamando a atenção para cada cantinho, cada pormenor), de repente ali mesmo numa rua ao lado do edifício do turismo fiquei um pouco mais à frente que o grupo e vi sobre uma porta escrito "HORA DO CONTO" pensei para comigo "Nunca vi isto aqui! E espreitei...". Qual não foi a minha surpresa quando vejo dois rostos sorridentes a olharem para mim e a convidarem-me para entrar. Expliquei de imediato que os tinha visto no museu...e disseram para chamar o grupo. Entramos e estava o Jozé Sabugo e o Pedro Zigga a almoçar uma tigela de sopa e pão com queijo numa mesa redonda no meio da sala, rodeados por um mundo de objectos saídos de todas as histórias de Horas de Conto ou de peças de teatro executados pela CASA DAS CENAS, para além de estantes com livros, instrumentos musicais, cadeiras antigas e muitos outros objectos que nos fizeram passar como um portal para outro mundo...este sentimento foi partilhado com as crianças e jovens que nos acompanhavam! E depois de algumas horas que nem foram contadas no relógio à conversa, enquanto cada jovem teve uma experiência musical em que cantaram e tocaram um instrumento. Em cada palavra trocada fomos aos poucos cimentando a muita vontade de fazer alguma coisa pela cultura...de fazer uma parceria...para os jovens, para todos aprenderem pela arte...pela vida!
Cartaz da Festa da Hora do Conto
com o programa a passar no Centro de Estudos e Artes
 de  Mem Martins
Nesta sequência, a 4 de Outubro  de 2014, decorámos o nosso espaço e recebemos o grupo (Acusa Teatro) da CASA DAS CENAS no âmbito da FESTA HORA DO CONTO 2014...estivemos poucos mas o momento aconteceu e correu muito bem ! Parabéns à CASA DAS CENAS."

Este texto acima foi retirado do Facebook do Centro de Estudos e Artes de Mem Martins e,  é o testemunho de um Grupo que experiência um dia de Educação pela Arte em Sintra e participa de um roteiro cultural,    " de fazer alguma coisa pela cultura.." Este feliz acontecimento leva-me a escrever quatro versos - numa quadra do livro " Um Tempo de Cata-Sol " de Maria Almira Medina de 2007.

Mas a lua não tem fundo
tem entranhas generosas
transforma a fome em fartura
dá-nos pão e dá-nos rosas.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Estação de Sabugo - Património Cultural Oitocentista de interesse público


Estação do Sabugo ( lado Norte)
Estação Ferroviária de Sabugo, também conhecida como Estação de Sabugo, é uma gare ferroviária da Linha do Oeste, que serve a União de Freguesias de Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar  no Concelho de Sintra.
Junto a esta estação (lado norte) podemos ainda encontrar a antiga gare de mercadorias que serviu, entre outros pormenores para se instalar uma unidade Fabril da Motra-Siemmens em 1964.
Estação do Sabugo ( lado Sul)
                                                                          Um pouco da sua História.               Em 1888, século XIX,  foi concluído e aberto à exploração pública aquele que se supunha vir a ser um dos grandes eixos ferroviários nacionais, Lisboa - Leiria. A construção da Linha do Oeste, assim designada, foi atribuída a Henry Burnay & Cª, porém, por contrato de 9 de Maio de 1883 foi a mesma transferida para a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses que acabou por iniciar a sua exploração em 1887, então até Leiria.

Património de Interesse Público - A Linha do Oeste, via única não electrificada, com locomotivas a Diesel, ainda constitui uma oportunidade de encontrar, perto de Lisboa, uma linha ferroviária cujas características de exploração e manutenção contrastam vivamente com a modularidade plástico-insípida que se tornou regra no nosso panorama ferroviário Urbano. A tracção assegurada por automotoras Allan e das séries 450 remodeladas, as estações, entre elas a de SABUGO (ver fotos), de traço oitocentista, são (algumas) um deleite para os olhos. Os seus jardins eram imaculadamente tratados, vasos personalizados com o logo da CP, os alpendres em ferro a proteger os cais, o tipo de escrita dos painéis com os nomes das gares, a sinalética ou letreiro móvel, o reino do azulejo ferroviário, o mobiliário centenário, o apita o comboio para segurança dos passageiros, a calçada portuguesa com o nome da estação, as bandeirinhas na mão do chefe de chapéu branco e fato azul escuro. Estas particularidades fazem deste equipamento (bem como de outros de Norte a Sul do País) um património de interesse público. A Linha do Oeste é mencionada por escritores em peças de Teatro e uma referência aos estudiosos dos usos e costumes do Folclore Nacional.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Conselhos de Nuno Vicente - Um lutador pelo TEATRO em Sintra.

Nuno Vicente é mais um daqueles Sintrenses que sofre e ama pelo Teatro em Sintra. De sorriso brilhante tanto como o seu pensamento, diz com toda a liberdade e com toda a propriedade no plural, de quem conhece a realidade da Cultura/Arte e do Teatro em Sintra, particularmente, que " hoje lutamos literalmente pela sobrevivência com todo o desmantelamento e indiferença cínica para com tanto esforço que aqui em Sintra se fez da parte de tantos agentes culturais."  É essa parte da entrevista que quero aqui replicar e agradecer-lhe a sua frontalidade e a ajuda que presta a Sintra, aos Sintrenses e a todos os que fazem suas as palavras dele. Bem hajas NUNO.

Que conselhos quer deixar a quem queira hoje enveredar por uma carreira no teatro?
VICENTE
NUNO

Será possível um “ceticismo esperançoso”? O que se vivia em Portugal há vinte anos atrás quanto à possibilidade de reinventar o Teatro já nos soa a sonho distante dada a “noite escura” que nos acompanha nestes últimos anos. Se antes lutávamos pela dignificação, abertura e reconhecimento da diversidade artística de uma nação - em que Sintra teria sempre que ter tomada em conta pelas suas particularidades próprias - hoje lutamos literalmente pela “sobrevivência” com todo o desmantelamento e indiferença cínica para com tanto esforço que aqui em Sintra se fez da parte de tantos agentes culturais. Contudo, acredito, pleno de esperança, que “entre mortos e feridos” o Teatro sobreviverá e continuará sempre como espelho da Humanidade. A História mostra-nos que nos piores momentos, e nos maiores apertos, surgem sempre fulminantes raios de Luz. Acreditarei sempre que o Teatro contribui para uma sociedade mais saudável e responsável. Valores. Ética. Perante esta feroz luta pela sobrevivência são os valores e uma ética própria, que primeiros se ressentem. A crise de valores na nossa sociedade não iliba um bom ator de precisar deles para mergulhar a sério, a fundo. Esperança, Luz, Força, Amor. Basicamente o que espero para todos aqueles que procuro amar, no pão nosso de cada dia. Concordo com o meu caro irmão de teatro Rui Mário na reinvenção do teatro, em comunicar a necessidade e urgência de ver e ir ao teatro.

Toda a entrevista aqui.
Cenas de Sintra agradece a fotografia e o excerto da entrevista.




segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Porquê a Festa da Hora do Conto de 1 a 5 de Outubro de 2014 em Sintra

3 crianças podia ser o titulo desta FOTO de uma sessão da Hora do Conto
Uma festa é uma solenidade comemorativa destinada a pessoas ou fatos importantes, Esta Festa é destinada a pessoas, que partilham com pessoas, desde tenra idade, o mundo dos sonhos e a vida das palavras com musica e silêncios a acompanhar. Esta Festa é destinada a fatos importantes, tão importantes que são por vezes comemorativos, como é o caso do Dia Mundial da Musica, no dia 1, como o dia 5  de Outubro a República foi proclamada dos Paços do Concelho (a Câmara Municipal) em Lisboa. É um fato que o Espaço Mª Almira Medina também é comemorado no dia 1º dia de Outubro, portanto dia de Festa. Mais, esta 2ª edição da Festa da Hora do Conto também estamos a comemorar os 20 anos do Grupo Acusa Teatro. E tem sido uma Festa cada vez que nos cruzamos com crianças, jovens e séniores em Bibliotecas, Museus, Casas de Cultura, Cine-teatros, Associações culturais, escolas do ensino básico e secundário e claro em Jardins de Infância. 
E é por causa destas festas todas, ao longo do ano, que queremos fazer uma grande Festa como esta, para continuar a preservar a oralidade e a palavra escrita; função e objecto de desenvolvimento cultural 
das comunidades urbana e rural.

APAREçA na FESTA.  

Mais info: festadahoradoconto.blogspot.pt

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Sintra, Visitar e Conhecer

Visitar e Conhecer
Desde 1 Outubro de 2009

Aproveite para conhecer o património e paisagem cultural e as pessoas que preservam  e dignificam o " Eden Glorious " nas palavras do viajante e poeta Lord Byron. 
Aos domingos os munícipes do concelho de Sintra podem visitar gratuitamente (munidos de um comprovativo em como residem no concelho) os Palácios da Pena, Palácio da Vila, Monserrate, Castelo dos Mouros, Convento dos Capuchos, Palácio de Queluz. Bem pertinho da Piriquita e Páteo Sem Cantigas se tiver tempo e curiosidade visite o Espaço Maria Almira Medina | Hora do Conto Projeto da Casa das Cenas - Educação pela Arte.  José António Soares Figueira

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Hora do Conto - Era uma vez um Marinheiro no Museu de História Natural em Sintra

"Mais de oito dezenas de crianças assistiram, no dia 31 de Julho pelas 10.30h, à Hora do Conto - Era uma vez um Marinheiro, pela Casa das Cenas / Grupo Acusa – Teatro, em parceria com a Câmara Municipal de Sintra.
A sala de exposições temporárias do Museu de História Natural de Sintra foi o local escolhido para receber dois grupos de ATL, que se juntaram a outros visitantes do Museu para assistir a esta actividade destinada aos mais novos.
Animação Pedagógica no Museu de História Natural
Acompanhado musicalmente por Pedro Zigga e João Miranda, Jozé Sabugo, o contador de histórias, levou consigo pequenos marinheiros pelas águas turbulentas e calmas da imaginação e do sonho e animou as dezenas de crianças que estiveram no museu.
A entrada no Museu de História Natural de Sintra é gratuita e, no período de férias, é bastante visitado por grupos de crianças" Fonte C.M.S.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Alice Batalha, uma Sintrense que todos deveriam ouvir.

"Uma empresa encontra a sua verdadeira razão de existir se as actividades são orientadas para a realização de uma maior dignidade de vida, não só para aqueles que a compôem ou estão relacionadas com ela, mas também para a sociedade em geral". Quem disse este parágrafo foi um senhor,  que provavelmente visitou Sintra quando a dona Alice era menina, F.J.PHILIPS (Presidente do Grupo Philips).

Alice Batalha veio para Sintra aos 7 anos.
Portanto já vive há mais de 70 anos na Vila .
Mas quando Philips fala de uma EMPRESA, fala de todos. Do mais endireirado até ao que depende da esmola, digo ajuda, para que um ou outro encontrem na sociedade aquilo que faz com que a vida valha a pena ser vivida. Ora a dona Alice é daquelas pessoas que sentem alegria no seu dia a dia. É uma sensação fantástica trocar umas palavras, uma sensação profunda de querer sempre construir e edificar com os outros. Naquele dia, já  manhã está no seu final, dona Alice estava com o sentido no seu passado, quando a Vila tinha tudo. "...agora só tem é turistas que nem BOM DIA sabem dizer", atirou a meio da conversa.
O tudo que a dona Alice disse, é a excelência para se viver num local abençoado pelos DEUSES.
E lá foi dizendo: - a vila já teve 1 hospital, com igeija, casa mortuária e  cinco mparteiras, 5 mercearias, 4 padarias, 2 farmácias, 3 talhos, 1 mercado na Vila - a começar na torre do relógio até á portão traseiro do jardim do Palácio, 3 escolas, uma delas profissional da proteção das raparigas, 1 drogaria, 1 ferreiro para todo o serviço, 1 Dispensário (Instituto Nacional de Tuberculose), 1 Picadeiro, 1 eléctrico da Cª Atlântico de hora a hora - e remata- hoje não temos nada, aliás temos mas não é para as pessoas daqui,  qualquer dia nem pessoas temos. É uma vergonha - diz enquanto olha as horas.
- Já é a quase Meio-dia.
- (olho para o telemóvel)
- Tenho de ir fazer o almoço.
- Desculpe se a atrasei, já agora posso lhe tirar uma fotografia? É que para mim a dona Alice é uma pessoa famosa.
- Ó filho, nunca senti necessidade de sr melhor que ninguém. Agora o que tenho a dizer não mando recado. Sabes uma coisa, já vi o chafariz da vila, o que estava enfrente da Pensão Bristol, ir para a quinta da RIBAFRIA...
- E eu já vi parte do chafariz em mármore vermelho negrais, situado antes do Novo Hotel, na estefânia, levar outro caminho...
- Ó filho já me chega o que sei, vou indo, até logo!
- Obrigado pela conversa e pela fotografia!
Sentei-me no muro da Volta do Duche, com o Palácio da Vila ou das Chaminés como lhe chama o povo, a escrever o que tinha acabado de ouvir da dona Alice. Como amigo de Sintra estou a partilhar para mais ficarem a saber que o povo pode não falar com medo, mas ouve e está atento.
Segundo CASTILHO  "o coelho bravo que abunda (va) em Portugal, alimenta-se de ervas e de certos frutos, mas, de ordinário, só pasta de noite, a não ser nos dias muito grandes de Verão em que procura comida antes de o sol se esconder." Sintra até para os coelhos a vida  não está tão difícil.   JZ2014

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Histórias para Mudar o Mundo 2014

O Conto dos Chineses pelo contador de histórias Jozé Sabugo


Hora do Conto - O conto dos Chineses em Sintra
O conto dos chineses nasce da mestria da narrativa de José Cardoso Pires, considerado um dos mais importantes escritores do século XX.  A História de um homem, das suas filhas e de dois chineses. As diferenças culturais desapareceram através da sensibilidade e do respeito de cada um, como vida unas e complexas.
Na caracterização do ambiente do Patio Sem Cantigas em Sintra a pianista Cecília Bettecourt, dando corpo musical ao conto contado pelo contador de histórias, Jozé Sabugo, sintrense ibérico, em rede com o Mundo e membro da R.I.C.H e criad


quinta-feira, 22 de maio de 2014

Divulgação da peça de Luís Stau Monteiro - Algueirão / Sintra

Felizmente há Luar de Luís de Sttau Monteiro, vai ser levado á cena pelo Grupo de Teatro da Universidade Sénior com direção de Eurico Leote.
Dias:  29 e 30 de Maio e dias 5, 6 e 7 de Junho 2014
Horas:  21,30 horas, na rua Jau ao algueirão,
Local:  Instalações do pólo do Algueirão concelho de Sintra.
Bilhetes: Entrada livre ( efectuar a sua reserva e confirmação para o telm: 919408947 )
Obs: Apresentação ao ar livre, pelo que se aconselha agasalho adequado à noite. (Info.GTUS)

ACTIS _ Sintra
" Luís de Sttau Monteiro foi considerado o maior dramaturgo português da segunda metade do séc.XX,  fez questão de nunca abdicar de si próprio em nome de credos, modas ou movimentos. Ao ser odiado à esquerda e à direita conseguiu conquistar desde cedo o estatuto de não-alinhado, resistente à imposição das ideias em vigor, à obrigatoriedade da moda, ao "politicamente correcto". Por isso, foi genial e, por isso, foi estrategicamente "esquecido" enquanto vivo. Publica a peça de teatro Felizmente Há Luar!,  sob influência do teatro de Brecht, e recuperando acontecimentos anteriores (inícios do séc. XIX) da história portuguesa. Com a peça de teatro, procurava fazer uma denúncia da situação sua contemporânea. Por isso, a censura proibiu a sua representação.
No entanto, essa proibição não impediu que fossem vendidos 160 mil exemplares da peça, o que resultou num êxito editorial estrondoso. 
A Associação Portuguesa de Escritores distinguiu a obra Felizmente Há Luar! com o Grande Prémio de Teatro de 1962, prémio de que Sttau Monteiro tomou conhecimento, quando se encontrava preso na cadeia do Aljube!...
 Felizmente Há Luar  só viria a ser representada em 1978 no Teatro Nacional D. Maria II. O TEP (Teatro Experimental do Porto) foi quem, em Outubro de 1962, pediu para levar à cena a peça que a Comissão de Exame e Classificação de Espectáculos do Secretariado Nacional de Informação, Cultura Popular e Turismo reprovou.
Esta obra foi considerada um dos 100 Livros Portugueses do Século XX na listagem de Fernando Pinto do Amaral, publicada no Público de 27 Abril de 2002 ". José António Soares Figueira.

terça-feira, 20 de maio de 2014

MU.SA - Museu de Artes de Sintra

Com o dia magnífico, no passado sábado, dia 17 de Maio de 2014 pelas 21.30 foi inaugurado pelo presidente C.M.Sintra Dr. Basílio Horta, restante executivo, a população artística de Sintra e amantes das artes em geral, o novo museu de Sintra, o MU.SA - Centro de Artes de Sintra. 
Sintra estava a precisar de uma GALERIA que reunisse em exposição o acervo de obras doadas á edil Sintrense. Em parte está conseguido e com esta iniciativa de dotar Sintra com mais um Museu, o executivo da autarquia aposta forte, volvido pouco mais de seis meses de mandato, na área da cultura.
O espólio do MU.SA é composto por obras de Columbano Bordalo Pinheiro, Alfredo Keil, Dórita Castel-Branco, Emílio de Paula Campos, João Cristino da Silva, António Carneiro, Colebrooke Stockdale, A. E. Hoffmann, José d´Ávila, Bernardo Marques, António Duarte, António Viana, Diogo de Macedo, Real Bordalo, João Reis, Moisés, Leal da Câmara, Pedro Anjos Teixeira, Mily Possoz, Vitor Pi, Maria Almira Medina ou Júlio Pomar.
A obras dos artistas mais ausentes do espólio do MU.SA são: Jorge Cardoso, Santos Carvalho, Rogério Cristovão, Rui Zilhão, Jozé Sabugo e Marco Brás (Prémio D. Fernando II ).
Marco Brás ( Prémio D. Fernando II). Actualmente a residir Estados Unidos América

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Visitas aos Monumentos e Sítios de Sintra

 Se vierem visitar os Sitios de Sintra, aos domingos, os munícipes do concelho de Sintra podem visitar gratuitamente o Espaço Maria Almira Medina | Hora do Conto - Oficina -Biblioteca dos Poetas de Sintra, projeto Facilitar e Cooperar da Casa das Cenas - Educação pela Arte.
Aproveite para conhecer o património e paisagem cultural e as pessoas que preservam o " Eden Glorious " nas palavras do viajante e poeta Lord Byron.

Animação pedagógica e turística
Grupo Acusa Teatro | 2000 (virar do século xx

sexta-feira, 25 de abril de 2014

ROSAS em Maio Abril sempre.

POEMA - ROSAS em Maio Abril SEMPRE
Era uma vez um Cravo que caiu no mês de Maio
num roseiral e se trans-tornou  numa flôr, chamada Rosa
Por perto ao ver a cena estava um melro a experimentar o seu novo canto primaveril.
A Rosa ao ouvir um ímpar canto do Melro,
olhou para cima na direção do canto maior da Lua
Foi quando a mão do Universo em forma de vento
ajudou a rosa a distribuir suas pétalas em forma de ideias para todo o Universo. 
O Melro, que foi um dos seus primeiros filhos a partilhar a sua voz,
 foi presenteado por outra melodia cheia de en-canto e beleza. 
Quando a primavera acabou, o melro, de bico laranja Sol,
que ignorara a sua beleza e o seu perfume, uma pétala murchou.
Sentimento, egoísta que estava no seu canto a ensaiar
para um dia poder cantar de forma livre em verso.
Quando volta a primavera, o melro experimenta o seu novo canto
para ensaiar a cantar. Ao cantar de novo entendeu para sempre a ideia que a rosa lhe queria ofertar. Uma voz para cantar Abril Sempre.
Jozé Sabugo
(inspirado no poema Rosas de Maio de Luis da Mota Filipe)

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Prémios Valmor em Sintra: Norte Júnior

Arquitectura Modernista,  Norte Junior   ??? Portela de Sintra
Norte Júnior, Manuel Joaquim (1878-1962) é uma figura de enorme importância na construção da memória e da imagem arquitectónica de Lisboa Açores, Azeitão, Bombarral, Buçaco, Cascais, Cúria, Estarreja, Faro ou Sintra, século XX, contando com uma imenso legado e produção edificada, dentro da qual vários Prémios Valmor. As suas obras, desde as de expressão Arte Nova às da fase Art Deco e Modernista, desenvolveram-se por décadas.

         Norte Júnior, patrono a escola, quase desconhecido, situação escandalosamente imerecida para este vulto de proa da arquitectura portuguesa e europeia do século XX., leva 100 anos do apogeu da sua carreira (1912-1915).
Neste quadro, e também na comemoração dos 135 anos do seu nascimento (arquitecto Norte Júnior), considera a UA oportuno a organização de um colóquio alusivo, congregando os saberes, estudos e dados disponíveis sobre o autor e apelando a novas investigações, cujas comunicações serão publicadas em livro, o primeiro da nova colecção sobre Arquitectura Portuguesa (EDIUAL).
A conferência inaugural, dia 20 de Novembro de 2014será proferida por José-Augusto França sobre o tema A Avenida da Liberdade de Norte Júnior . A criação de um Roteiro Prémio Valmor seria um nicho de interesse para o desenvolvimento do turismo e valorização do património Cultural.
Iniciativa e mais Info: Universidade Autónoma de Lisboa (http://www.universidade-autonoma.pt/colóquio Norte Júnior)
Parceria: Câmara Municipal de Sintra.  JZ