Estação do Sabugo ( lado Norte) |
Junto a esta estação (lado norte) podemos ainda encontrar a antiga gare de mercadorias que serviu, entre outros pormenores para se instalar uma unidade Fabril da Motra-Siemmens em 1964.
Estação do Sabugo ( lado Sul) |
Um pouco da sua História. Em 1888, século XIX, foi concluído e aberto à exploração pública aquele que se supunha vir a ser um dos grandes eixos ferroviários nacionais, Lisboa - Leiria. A construção da Linha do Oeste, assim designada, foi atribuída a Henry Burnay & Cª, porém, por contrato de 9 de Maio de 1883 foi a mesma transferida para a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses que acabou por iniciar a sua exploração em 1887, então até Leiria.
Património de Interesse Público - A Linha do Oeste, via única não electrificada, com locomotivas a Diesel, ainda constitui uma oportunidade de encontrar, perto de Lisboa, uma linha ferroviária cujas características de exploração e manutenção contrastam vivamente com a modularidade plástico-insípida que se tornou regra no nosso panorama ferroviário Urbano. A tracção assegurada por automotoras Allan e das séries 450 remodeladas, as estações, entre elas a de SABUGO (ver fotos), de traço oitocentista, são (algumas) um deleite para os olhos. Os seus jardins eram imaculadamente tratados, vasos personalizados com o logo da CP, os alpendres em ferro a proteger os cais, o tipo de escrita dos painéis com os nomes das gares, a sinalética ou letreiro móvel, o reino do azulejo ferroviário, o mobiliário centenário, o apita o comboio para segurança dos passageiros, a calçada portuguesa com o nome da estação, as bandeirinhas na mão do chefe de chapéu branco e fato azul escuro. Estas particularidades fazem deste equipamento (bem como de outros de Norte a Sul do País) um património de interesse público. A Linha do Oeste é mencionada por escritores em peças de Teatro e uma referência aos estudiosos dos usos e costumes do Folclore Nacional.
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