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sábado, 28 de dezembro de 2013

AMAR o MAR e Outras Águas - Exposição de Maria Almira Medina e Jorge Cardoso

Exposição de Maia Almira e Jorge Cardoso
AMAR o MAR e Outras Águas - a mais recente Exposição de Maria Almira Medina e Jorge Cardoso patente no Espaço Edla (de 28 de Dez. 2013 a 20 Fev. 2014)
A Matriarca Sintrense e Madrinha da Casa das Cenas - Educação pela Arte e do Chão de Oliva, Maria Almira Medina,  é a prova viva que a arte, educação e pedagogia são o seu elixir da juventude.
Com 94 anos, e após uma recente queda onde partiu o fémur, Mª Almira está de volta ás exposições com trabalhos em cerâmica e pintura com tecidos..Vale a pena seguir e admirar todo o seu percurso artístico.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Artistas de SINTRA que a Sorte seja vossa Companheira Sempre.

Cristiana de Brito, Jozé Sabugo, Jorge Pitacas, Pedro Croft e Andreia João
Neste Ano 2013, houve muitos artistas que se deram a conhecer, ouve outros que deixaram de criar, passando a fazerem parte da memória que teima sempre em atirá-los para o esquecimento. Houve outros que deixaram de ser Artistas sem terem a consciência de o terem sido. Houve outros que ainda percorrem o caminho, caminho com dor, até ao dia de se afirmarem como artistas. Houve outros que nasceram artistas e abandonam esse estado de alma, na procura de outro sentido sem sentido. Houve outros que se juntaram e homenagearam o momento, a vida, a arte, a amizade, a diferença, os amigos artistas. Houve outros, brindaram à Sorte, companheira de estrada e da vida solitária, de fazerem o que gostam para o público que os estimam.
Ouve outros, que perderam o direito a serem Artistas. E porquê?                 
Oscar Wilde, brilhantemente explica: "No momento em que um artista descobre o que as pessoas querem e procura atender a demanda, ele deixa de ser um artista e torna-se um artesão maçante ou divertido, um negociante honesto ou desonesto. Perde o direito de ser considerado artista. "
A todos os Artistas, especialmente os Artistas de Sintra e de expressão de Língua Portuguesa, não deixem os que fazem de psicólogos e psiquiatras tomarem conta do vosso génio artístico. Eles vão acabar por matá-lo pela vossa capacidade de comunicar e escutar. Artistas! Sejam persistentes e determinados. Que a sorte seja vossa Companheira sempre. JZ

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Casa da Memória da Paisagem Cultural de Sintra

Olhando para a paisagem (foto)
podemos ver que por baixo do Castelo dos Mouros
 pelo lado norte está um monte. Tal monte é denominado Monte de todos os Santos, vulgo Monte Santos. Ai nesse monte foi edificado um casario. Esse casario está dentro da Quinta de Sto António. Um dia visitei a dita Quinta, e logo depois de entrar e dar cinquenta passos num caminho estreito ladeado de cedros que pouco deixavam ver árvores de fruto, deparei-me com uma vista para a serra, com o presépio de Castelo e Palácio, como nunca tinha visto. Quem habitava o Casarão era a Pedagoga e Artista Plástica Zulmira Oliva. O convite de tal visita foi com a ideia de ver os seus trabalhos de pintura a aguarela e ajudar a dinamizar o espaço. Sentado no degrau das escadas ouvi várias histórias, da então Professora de explicações, sobre como foi ali parar e quais as vontades e projectos tinha já pensado para aquele lugar. Quando numa das histórias foi contado que o Prof Agostinho da Silva visitou a Quinta um par de vezes, o meu interesse redobrou a vontade de preservar nem que fosse a memória da sua visita a Monte Santos. A ideia do professor era fazer daquele espaço uma Escola das Artes e do Pensamento Pedagógico. A matriarca da cultura em Sintra Maria Almira Medina, também fez parte desses "encontros memoráveis", isto dito por ambas as duas."alunas" do Professor, que as incentivou a comunicar com a edil Sintrense, das ideias e vontades que afloravam a cada encontro. Da minha parte (Casa das Cenas-Educação pela Arte) ainda dei o meu contributo para pôr a funcionar uma casa em anexo como /Atelier Coletivo. Limpo e pintado aimnda organizamos uma palestra sobre Agostinho da Silva. Nesse dia, de muita chuva, percebi que havia outra Quinta de Stº António na Estefânia e que a comunicação social local não deu importância ao acontecimento.
Os medos de estar a fazer algo "fora do Comum" pairou sobre a mente de quem vibrava (como eu) com o espaço e com a ideia de contribuir para fazer realmente história.
Passado mais de dez anos, ainda penso como seria o sorriso do Prof Agostinho da Silva se a memória daquele lugar desse alma ao criador.
Agora que se devia projetar para aquele Monte, que é de todos os Santos,
 a Casa da Memória da Paisagem Cultural, isso não há dúvida.
Seria um dos frutos mais duradouros e maravilhosos
que podíamos colher no futuro para presentear todos os Santos,
Sintrenses e todo o Mundo; e claro, um pouco de Agostinho da Silva. JZ

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Tocadores de instrumentos musicais na Hora do Conto

Jan Gomes (na foto), Pedro Zigga, Gonçalo Carmo,  Cecília Bettencour, Rui Travassos, Rui Zilhão, Marco Brás, Zézé Araujo,  Paulo Cardeta, entre outros são instrumentistas musicais (com experiência) e claro Cláudio de Brito que foi um pioneiro e o primeiro instrumentista/musico a acompanhar Jozé Sabugo. 

"O música é capaz de expressar os mais intensos sentimentos através de belas melodias". 

O contador de histórias é um instrumentista corporal , sensorial e espiritual
que precisa de instrumentistas musicais a partilhar com quem ouve a história.

Casa da Cultura de Mira Sintra apresenta Menina Girassol de Mª Almira Medina

A Casa da Cultura de Mira Sintra  recebe pela primeira vez
 a Professora e Pianista Cecília Bettencour companhar Jozé Sabugo na Hora do Conto

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A água é um direito de todo e qualquer cidadão do Mundo



Ler em Sintra, preservar o património, defender um bem público.

«A água é um direito e, assim, a luta em defesa da água tem de ser travada no plano da informação, do debate e da defesa deste bem público. A defesa da água, pela água como um direito, direito esse público, como elemento essencial à vida, à saúde e a todos os setores produtivos, tem assumido um papel determinante em todo o mundo e também em Portugal, onde são muitos os exemplos de mobilização em torno da defesa da água»,  Pedro Ventura, Vereador da Câmara Municipal de Sintra.  Posted by José A.S. Figueira

sábado, 7 de setembro de 2013

O escritor Ferreira de Castro num Hotel em Sintra pela objetiva do fotofgrafo Eduardo Gajeiro




Falar de Ferreira de Castro foi e é sempre notícia. A provar isso, basta ir ao Museu Ferreira de Castro em Sintra, que em boa hora a edil Sintrense, se ocupa, e ver uma programação de actividades culturais sobre o autor de A SELVA.
Falar de Eduardo Gageiro também devia ser sempre notícia. Talvez, pela falta de um Museu da Fotografia, porque não criar um em Sintra, o seja menos conhecido que Ferreira de Castro, mas os fotógrafos continuam a ter tanta inspiração no Jardim do Eden tal como os escritores poetas, pintores e escultores, tem tido, mas fala-se muito menos deles, isso é uma verdade.
"Eduardo Gageiro, com apenas 12 anos viu uma fotografia sua publicada na 1ª página do Diário de Notícias. Começou a sua actividade de repórter fotográfico em 1957 no Diário Ilustrado (1956-), e a partir daí dedicou toda a sua vida ao foto-jornalismo.
Foi colaborador das principais publicações portuguesas e estrangeiras e da Presidência da República. Tem trabalhos reproduzidos um pouco por todo o mundo, com os quais ganhou mais de 300 prémios internacionais. Em 10 de Junho de 2004 foi condecorado com a Ordem do Infante D. Henrique." inViki.
Esta foto prova que muitas das vezes quem está por detrás da Objectiva devia ser tanto ou mais conhecido e divulgado. Posted by José A. S. Figueira.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Apresentação na Biblioteca de Montelavar do CD da Hora do Conto - Animação do Livro e da Leitura em Espaços Vivos

Lançamento do CD Hora do Conto na Biblioteca de Montelavar
É bom relembrar, que já lá vão uns aninhos,  que a freguesia de Montelavar, acolheu na noite de 30 de Setembro de 2007 a realização do lançamento de um CD com as histórias que Jozé Sabugo e Cláudio de Brito vinham contando à mais de dez anos. A apresentação contou com a presença de sócios, amigos, do presidente da Sociedade Filarmónica de Montelavar (Sr. José António), o administrador da Alescagest, João Luis Silva (patrocinador, sócio e amigo), a ilustre Maria Almira Medina, autora de uma das histórias e Madrinha da Casa das Cenas - Educação pela Arte, que é bom lembrar também fez, no passado dia 29 de Agosto, 94 anos. Parabéns.
O lançamento da obra, Inédita, com design e ilustração de Jorge Cardoso, numa edição de 500 exemplares, foi um acontecimento em que a Biblioteca de Montelavar se estreou ao público nesta iniciativa única. 
Volvidos mais de dez anos, Jozé Sabugo continua a contar, a escrever e a editar histórias e a Biblioteca, que podia se chamar, Biblioteca Maria Amira Medina, espera por outra iniciativa e promoção, agora com reportagens, noticias e muita divulgação para contar a história da cultura e património local, muitas vezes esquecidos como este facto histórico que acabo de contar. E o que mais me custa contar, é que faltou lá o meu amigo Cláudio para O Patinho Feio, A Menina Girassol ou o Biló e Botão de Rosa contar em gesto de agradecimento para todos presentes. Posted by José A.S. Figueira.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Estação de Sintra - Património e Jardim de Interesse Público

Estação de Sintra com Jardim. Foto: Arquivo Nacional da Torre do Tombo

Há dias passei pela Estação de Sintra e lembrei-me do seu belo jardim. Para meu espanto, já não é nada daquilo que eu tinha na memória. Mais um desperdício pensei eu. A estação [de Sintra] e seus contornos estando onde está, merecia melhor sorte, pois torna-se na primeira montra de quem chega a Sintra por este meio de transporte. Lá vão os tempos, que há registo em 1937, que os Senhores da CP faziam um concurso de ajardinamento da linha de Sintra. Vale a pena promover iniciativas que dão outra cor, não importa a estação, o lugar e espaço, a Sintra.   Posted by José A.S. Figueira.

domingo, 28 de julho de 2013

Casa da Lusofonia em Sintra um tributo a Agostinho da Silva

Na Vila de Sintra, junto ao Rio do Porto, conhecido actualmente pelo estacionamento livre, existe o que já foi outrora uma Quintinha, Casa essa, que outrora já foi prometida para Museu da Artista Plástica Dorita Castel Branco, devia virar Casa da Lusofonia para dessa feita prestar um tributo ao Lusófono Maior Mestre Agostinho da Silva.
Contou-me as Pedagogas e Artistas Plásticas Mª Almira Medina e Zulmira Oliva que o Mestre era um assíduo visitante de Sintra e que numa das vezes que o professor as visitou em Monte Santos (Sintra) lhes falou que gostaria de ver se fosse possível um espaço onde a cultura de Língua portuguesa tivesse o seu Observatório. Ora, verdade seja dita, nunca a língua portuguesa esteve tanto na moda e interesse. Que o diga a China e a Rússia por causa de Angola. E venha o sonho que a arte de realizar o bem aos povos está no amor dos homens de boa vontade.


QUADRAS - AGOSTINHO DA SILVA
Acho que Deus não escreve

e também que Deus não fala 

e que nos sustenta vivos
a vida que nele cala. 


A face oculta da lua 

só banha de seu luar 
aqueles que não o vendo 
o sabem imaginar.


Amor a cada dia que nos surge

só amando o teremos merecido 
recusando morrer a cada dia
que sempre o maior bem é ter nascido.


Amor à vida no tempo

corra bem ou corra mal
dá a força de voar
ao que seja intemporal.



É só bem dentro de nós

que o projecto se anuncia 
se retoma se reforma
e se solta à luz do dia.


E venha filosofia 

teologia que farte
o que se pense de Deus 
é só de Deus uma parte.
                                               Posted by José A.S. Figueira

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Histórias para mudar o Mundo aconteceu na Festa da Hora do Conto 2013 em Sintra

"Venham mais cinco... um dia ainda lhes vou agradecer...por encherem o meu coração de Alegria" Jozé Sabugo
Festa da Hora do Conto 2013 na foto em Lourinhã,
 Uma iniciativa da Casa das Cenas - Educação pela Arte . Ver mais detalhes no blog  da Festa da Hora do Conto.   Posted by José A.S. Figueira





sábado, 18 de maio de 2013

Jozé Sabugo com Pedro Zigga nos Museus de História Natural | Sintra

Biló e o Botão de Rosa de Claudio de Brito no Museu de História Natural em Sintra
nas Comemorações do Dia Internacional Dos Museus
Com o apoio da Câmara Municipal de Sintra e pPortomuseus.

Posted by José A.S. Figueira



quinta-feira, 16 de maio de 2013

Museus de História Natural | Sintra com a Hora do Conto - Biló e o Botão de Rosa


Livro editado pela Editora CasadasCenas/GrupoAcusa
A Casa das Cenas – Educação pela Arte através do  Grupo Acusa Teatro vai levar a efeito no Museu de História Natural em Sintra, pelas 16 horas, a Hora do Conto – Biló e o Botão de Rosa de Cláudio de Brito, numa animação pedagógica, pelo contador de histórias Jozé Sabugo acompanhado à viola pelos músicos Pedro Zigga e Jan Gomes.
Com o apoio da Câmara Municipal de Sintra e pPortodosMuseus.

FAZER USO DA MEMóRIA
Em 1995,  a Hora do Conto - Animação do Livro e da Leitura, com o livro Patinho Feio de Hans Christian Andersen, deu os primeiros passos em Sintra, quiçá em Portugal, na Biblioteca Municipal de Sintra, ainda no Palácio Valenças. 
Em 2007, pelas comemorações do dia Internacional dos Museus, dia 18 de Maio, a Hora do Conto - Animação do Livro e da Leitura, com o livro História do Grilo que Queria Ser Amarelo de Carlos de Melo, faz a sua estreia em Museus em Sintra, quiçá em Portugal, desta feita, na Casa-Museu Anjos Teixeira em Sintra.

                                                       Consultar o Catálogo Nacional
                                             " Dia Internacional dos Museus em Portugal" AQui

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Património Cultural Edificado de Olelas/Sabugo - Sintra

Num dia de chuva visitei, quiçá um dos muitos Sitios de Interesse Público pouco cuidados e conhecidos do Património Cultural de Sintra. A convite de Rui Oliveira, um dos agentes culturais e do património com vasto conhecimento teórico e no terreno do concelho de Sintra, para uma caminhada fotográfica ao património cultural  da Serra de Olelas. "O arqueossítio designado por "Complexo arqueológico de Olelas (Serra de Olelas)" reporta-se a um povoado fortificado e a dois monumentos de planta circular escavados nos anos cinquenta por Eduardo da Cunha Serrão e Eduardo Prescott Vicente, que os interpretaram, então, como monumentos sepulcrais.
Contudo, as escavações conduzidas no local por João Ludgero Marques, entre os finais da década de oitenta e os inícios dos anos noventa, colocaram a descoberto alguns troços de muralha e uma "semi-torre" a eles adossada, obrigando, por conseguinte, a uma revisão do entendimento anterior e a própria análise das estruturas circulares como partes integrantes de um hipotético complexo sistema defensivo calcolítico (GONÇALVES, J.L.M., 1993, p. 38), de configuração quadrangular e complementado pelas duas falésias rochosas aí existentes.
Património Cultural de Olelas / Sabugo-Sintra
Inserido no contexto das comunidades desenvolvidas no Ocidente Peninsular entre os 4.º e o 3.º milénios a.C., este povoado faria, certamente, parte de uma rede mais alargada de pequenos povoados, mas cujo desconhecimento tem decorrido, sobretudo, do facto de os localizados em altura apresentarem uma monumentalidade aparentemente ausente naqueles. Uma abordagem que se adequará, no fundo, às leituras efectuadas nos últimos anos na nossa Arqueologia, onde, no âmbito de uma interpretação pós-processual, se têm analisado as ocorrências escavadas de um ponto de vista menos determinista e mais heterogéneo, respeitando as especificidades naturalmente imputadas a cada região e às necessidades próprias de cada comunidade que neles habitava, como tantos outros povoados, fortificados, ou não, defensivos, ou não, atendendo à sua plurifuncionalidade. Em todo o caso, os dados colhidos no povoado de Olelas parece evidenciar uma realidade comum a muitos outros arqueossítios similares: o seu abandono ainda em pleno Calcolítico, embora as suas causas ainda não sejam totalmente compreensíveis.
Quanto ao espólio exumado no local, destaca-se um ídolo de cornos, característico deste horizonte cultural da Península de Lisboa, encontrado em 1992 no interior da "semi-torre" e na unidade estratigráfica calcolítica, imediatamente sobreposta à neolítica. Além deste artefacto, as investigações realizadas em meados do século XX (vide supra) permitiram recolher diversos fragmentos de cerâmica incisa e impressa, aparentemente associados a vasos de bordo denteado e a taças carenadas (CARDOSO, J.L., 1994, p. 63)". Ora feitas as fotos, reflectindo sobre o estado do Sitio, cada vez mais degradado, descemos a Serra e voltamos ao povoado, agora habitado por uma dezena de familias, que pouco sabem e nada usufruem de um Património Cultural, que em muitos lugares, onde o interesse público se manifesta pela preservação e contribuem para a valorização e melhoria das populações. A memória e a preservação desses vestígios populacionais, remontam ao CALCOLÍTICO, classificado como SIP - Sítio de Interesse Público, sob a tutela do IGESPAR IP | Património, não podem ser ignorados e a população se assim for chamada para essa tarefa, cuidar do que é de todos, certamente verá com bom olhos todo o seu apoio. Posted by José A.S. Figueira.