cena da peça RAMPIT (Teatro sobre Rodas) |
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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Rampit em Sintra - Teatro Inclusivo sem pré-conceitos no Telhal/ Mem Martins
domingo, 18 de novembro de 2012
Atelier Maria Almira Medina / Catedral da Hora do Conto [Casa das Cenas - Educação pela Arte]
Atelier Maria Almira Medina / Catedral da Hora do Conto [Casa das Cenas - Educação pela Arte] - Espaço de intercâmbio de linguagens artísticas, onde a palavra, a leitura, a poesia, o livro, o autor, a obra e história de arte coletiva contam com o conto da amizade pela paisagem, património e gentes de Sintra.
Sugestão de Roteiro Cultural / Turístico de Sintra. Info: casadascenas@gmail.com ou 939392193
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Sintra - a natureza a partilhar com a Morrinha, o Sol e a Lua.
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domingo, 21 de outubro de 2012
António Quadros -Os séculos foram passando...
Texto fabuloso, de António Quadros, este excerto que passo a transcrever. Pelo que sentiu, pensou e disse sobre Sintra, aqui vai a minha singela homenagem, por altura do 20º Aniversário da sua morte. Se o conhecimento não me falta, ainda está para ser feita a justa homenagem eterna ao homem que amou Sintra como um Mundo diferente.
"De Cíntia, como lhe chamavam os gregos e os túrdulos, deriva o nome de Sintra. Cíntia era então, para sábios e poetas, o promontório da lua. O promontório da lua! Fantástica, misteriosa designação... Que realidade escondida, que verdade ignorada entreviram, lucidamente, os nossos longínquos antepassados? Nada ficou escrito, e a tradição oral não conserva vestígios dos reines sonhados, dos caminhos pressentido-os. Os séculos foram passando e, pouco a pouco, os homens foram destruindo implacavelmente os velhos mitos. Não importa. Nós sentimos, nós sabemos que só eles tinham razão, que Sintra não é um lugar como outro qualquer, que Sintra caiu entre nós por qualquer morta aventura, que Sintra não nos pertence, e nós não a merecemos porque não cremos na sua estranha origem. Condições climatéricas, natureza do terreno, constituição geológico ? Mentira, horrível mentira! A força que alimenta os fetos, erguendo-os até ao céu, e dando-lhes natureza de Piore, a seiva que oferece às flores tão belos e variados matizes, as mil tonalidades do verde, a harmonia duma paisagem em que os rochedos e os penhascos se conjugam com as camélias e com os cisnes brancos, o sangue que palpita nas veias da serra de Sintra, vêm da lua, da nuvem, de toda a parte, menos deste mundo.
Os que amam Sintra, os adeptos da sua doce religião pagã, sabem-no bem. É um mundo diferente, onde a beleza é o ar que se respira, e a poesia é a própria respiração. Este ponto fresco do vale, em que o olhar sobe, trepando a vegetação da montanha, atravessando as paredes frias do Palácio da Pena e perdendo-se ao longe, para lá do dia e da noite; aquele panorama do Castelo dos Moiros em que, sentados nas ameias gastas da muralha, avistamos o mar confundido com o céu; aquele outro lugar onde o Paço Real de Sintra, pesado de história, se esconde por detrás dum muro inteiramente coberto de musgo velho ou o momento irreal em que a vista da serrania, com o céu, a floresta, e a rocha, o cheiro húmido da erva medrando em todo o lado, o fino som da água caindo da fonte e das aves cantando nas copas das árvores, se transformam numa única sensação, nova, selvagem e indiferenciada, nada disso pode fazer parte da nossa humanidade." In AntónioQuadros.blogspot.
"De Cíntia, como lhe chamavam os gregos e os túrdulos, deriva o nome de Sintra. Cíntia era então, para sábios e poetas, o promontório da lua. O promontório da lua! Fantástica, misteriosa designação... Que realidade escondida, que verdade ignorada entreviram, lucidamente, os nossos longínquos antepassados? Nada ficou escrito, e a tradição oral não conserva vestígios dos reines sonhados, dos caminhos pressentido-os. Os séculos foram passando e, pouco a pouco, os homens foram destruindo implacavelmente os velhos mitos. Não importa. Nós sentimos, nós sabemos que só eles tinham razão, que Sintra não é um lugar como outro qualquer, que Sintra caiu entre nós por qualquer morta aventura, que Sintra não nos pertence, e nós não a merecemos porque não cremos na sua estranha origem. Condições climatéricas, natureza do terreno, constituição geológico ? Mentira, horrível mentira! A força que alimenta os fetos, erguendo-os até ao céu, e dando-lhes natureza de Piore, a seiva que oferece às flores tão belos e variados matizes, as mil tonalidades do verde, a harmonia duma paisagem em que os rochedos e os penhascos se conjugam com as camélias e com os cisnes brancos, o sangue que palpita nas veias da serra de Sintra, vêm da lua, da nuvem, de toda a parte, menos deste mundo.
Os que amam Sintra, os adeptos da sua doce religião pagã, sabem-no bem. É um mundo diferente, onde a beleza é o ar que se respira, e a poesia é a própria respiração. Este ponto fresco do vale, em que o olhar sobe, trepando a vegetação da montanha, atravessando as paredes frias do Palácio da Pena e perdendo-se ao longe, para lá do dia e da noite; aquele panorama do Castelo dos Moiros em que, sentados nas ameias gastas da muralha, avistamos o mar confundido com o céu; aquele outro lugar onde o Paço Real de Sintra, pesado de história, se esconde por detrás dum muro inteiramente coberto de musgo velho ou o momento irreal em que a vista da serrania, com o céu, a floresta, e a rocha, o cheiro húmido da erva medrando em todo o lado, o fino som da água caindo da fonte e das aves cantando nas copas das árvores, se transformam numa única sensação, nova, selvagem e indiferenciada, nada disso pode fazer parte da nossa humanidade." In AntónioQuadros.blogspot.
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terça-feira, 16 de outubro de 2012
MAGRUGADA, de Maria Almira Medina, um livro inspirador.
A Maria Almira Medina sempre ajudou os mais jovens e menos jovens, herança do pai com a seriedade da mãe. A Maria Almira sempre escreveu com uma visão cultural e crítica. A Maria Almira Medina sempre foi à frente e desde muito cedo. O livro Madrugada, publicado por amigos do Porto em 1956, na clandestinidade, voltou a ver luz pela mão de um antigo aluno e amigo Carlos de Melo, que quis que fosse editado pela Sintrense Casa das Cenas -Educação pela Arte, Associação, onde sempre deu a mão e que é "Madrinha". Em boa hora a SELENE - Culturas de Sintra, do poético Jorge de Menezes, entre outros, apresenta a Madrugada de Maria Almira Medina, a outros públicos, numa época em que o sonho e a esperança não pode deixar de comandar a vida.
Esta singela homenagem vem fazer jus à grandeza de uma escritora, pedagoga e artista plástica a nivel Mundial. Bem hajam a todos os possibilitam dar um contributo na divulgação da poesia e poetas portugueses. O texto que transcrevemos a seguir é da responsabilidade de um jornalismo independente, SELENE, enviado por net como meio de divulgação da sessão de apresentação.
"A noite paira no mundo... isto vem num poema de Maria Almira Medina, escrito na década de 1940, mas não é hoje verdade também que a noite do pesadelo capitalista paira no mundo como a sombra de um horrendo animal moribundo, só capaz de gerar monstruosas diferenças sociais, injustiça, e
toda uma série de patologias associadas à profunda depressão que se vive? Como cortar a cabeça à horrível hidra? Como transformar o velho homem num homem novo, aquele visionado, desejado, anunciado pelos homens mais sábios da humanidade há muito tempo já, mas que teima em não surgir? Questões que pareciam arrumadas por um primário capitalismo triunfante, manifestam-se de novo com toda a acuidade. Neste ambiente que vivemos, o livro de poemasMadrugadade Maria Almira Medina, publicado clandestinamente em 1956, e vindo à luz em 2011 pela mão da sintrense Casa das Cenas, é um foco de luz no meio das espessas trevas que nos rodeiam. Porque precisamos de livros que nos falem de esperança, que despertem em nós a capacidade de idealizarmos um mundo melhor para vivermos. Selene - Culturas de Sintra debruça-se nesta edição do Outono de 2012 sobre
um único livro, um livro à procura do seu tempo histórico, um livro em demanda do seu lugar na história da poesia portuguesa. É o nosso contributo para que se realize justiça. (....) Fiéis à nossa matriz, continuamos a privilegiar uma visão cultural e crítica, e a firme defesa de um jornalismo independente."
Bem hajam a todos os que possibilitam dar um contributo na divulgação da poesia e dos poetas portugueses, bem como da poetisa maior sintrense Maria Almira Medina. Posted by José A.S. Figueira
toda uma série de patologias associadas à profunda depressão que se vive? Como cortar a cabeça à horrível hidra? Como transformar o velho homem num homem novo, aquele visionado, desejado, anunciado pelos homens mais sábios da humanidade há muito tempo já, mas que teima em não surgir? Questões que pareciam arrumadas por um primário capitalismo triunfante, manifestam-se de novo com toda a acuidade. Neste ambiente que vivemos, o livro de poemasMadrugadade Maria Almira Medina, publicado clandestinamente em 1956, e vindo à luz em 2011 pela mão da sintrense Casa das Cenas, é um foco de luz no meio das espessas trevas que nos rodeiam. Porque precisamos de livros que nos falem de esperança, que despertem em nós a capacidade de idealizarmos um mundo melhor para vivermos. Selene - Culturas de Sintra debruça-se nesta edição do Outono de 2012 sobre
um único livro, um livro à procura do seu tempo histórico, um livro em demanda do seu lugar na história da poesia portuguesa. É o nosso contributo para que se realize justiça. (....) Fiéis à nossa matriz, continuamos a privilegiar uma visão cultural e crítica, e a firme defesa de um jornalismo independente."
Bem hajam a todos os que possibilitam dar um contributo na divulgação da poesia e dos poetas portugueses, bem como da poetisa maior sintrense Maria Almira Medina. Posted by José A.S. Figueira
sábado, 15 de setembro de 2012
Assim não dá - um desabafo de um Sintrense
Nasci na Freguesia de São Martinho na Vila Velha, no Hospital da Santa Casa da Misericórdia, passei a minha infância e criei o Grupo Acusa Teatro na Freguesia de Almargem do Bispo, estudei no secundário e me emancipei na freguesia de Agualva Cacém, finalizei os estudos obrigatórios na freguesia de Sta Maria, frequentei as praias da Freguesia de São joão das Lampas e Colares, ajudei a crescer o Centro Internacional de Escultura na freguesia de Pêro Pinheiro, fiz parcerias na freguesia de Rio de Mouro, Mercês e Mem Martins e Queluz, tenho família na freguesia de Belas....sou Sintrense, e voltei, passados mais de quarenta anos, à freguesia de São Martinho, criar o Atelier Mª Almira Medina | Catedral da Hora do Conto (Casa das Cenas - Educação pela Arte) e resido atualmente na Freguesia de Montelavar. Sinto que todas as freguesias do Concelho de Sintra fizeram e fazem parte da minha liberdade de expressão e se alguma deixar de existir foi porque o sistema fez predominar o seu poder. Na minha memória, continuarão a existir todas as freguesias como um território uno e especial. Assim Não dá. já não se respeita a História, onde os 30 cavaleiros donatários de Sintra se instalaram depois do foral de 1154, onde os templários de Gualdim Pais zelaram pela fé, que viu o nascimento do Chão de Oliva e a Xentra moura, ajudiaria e a alpendrada e a morte de reis, a construção do Lawrence e do Hotel Nunes, acolheu Ferreira de Castro e escutou Zé Alfredo, não pode ser engolida por uma mera decisão administrativa. E o povo pá?.
Independentemente duma reorganização administrativa que vá de encontro às populações a história conta-nos que juntar para governar nunca foi uma solução pacífica. Esperemos que o seja para bem de Portugal.
Como escreveu Dante Alighieri, “a vontade, se não quer,não cede. É como a chama ardente, que se eleva com mais força quanto mais se quer abafá-la”.
Ainda assim, com as Uniões de freguesias continuarei a realizar e a criar no Concelho de Sintra. Próximas produções seguem dentro de momentos. Posted by José A.S. Figueira
domingo, 9 de setembro de 2012
PÁJARO DEL VINO
-poema-canción-
en medio del patio
soplaba la flauta
los parches latían
al ardor del canto
y amor era algo
que soltaba dulce
silencio de pájaro
la arena se amaba
con manos de niños
que alzaban cohetes
puentes y castillos
y vos derramaste
tu efímero sueño
de vino encendido
en medio del patio
la luna apoyaba
sus pies delicados
en alada danza
y yo deshojaba
las alas del sueño
por mis ojos de agua.
Este poema-canção de Rubén Vedovaldi é uma maravilha, um hino a sonhar a Amor a Vinho e a Dança.
Para mostrar a outros POETAS do MUNDO, Rubén, Argentino, contatou e enviou ao Jozé Sabugo através da Casa das Cenas - Educação pela Arte, em Sintra, o poema-canção Pássaro do Vinho para o divulgar todos os poetas, artistas e Sintrenses, bem como a todo o Mundo que visita CENAS de SINTRA. Aqui está feito o seu pedido. Bem Haja.
Para mostrar a outros POETAS do MUNDO, Rubén, Argentino, contatou e enviou ao Jozé Sabugo através da Casa das Cenas - Educação pela Arte, em Sintra, o poema-canção Pássaro do Vinho para o divulgar todos os poetas, artistas e Sintrenses, bem como a todo o Mundo que visita CENAS de SINTRA. Aqui está feito o seu pedido. Bem Haja.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Maria Almira Medina faz hoje 92 anos
A Maria Almira faz hoje anos.
Noventa e dois anos para ser mais claro e preciso.
Quando à pouco lhe liguei a dar os parabéns, era como se estivesse a começar uma vida nova.
Era a primeira vez que dava os parabéns a alguém com esta bonita idade. Não cabia de contente.
E assim, que ouvi a sua voz, feliz e contente, lancei os olhos para o futuro e pensei: Que fantástico será dar-lhe os parabéns no próximo dia anos. Já há um ano, tive a sensação de estar a começar algo de novo. Sintra no fim do crespúculo dava o mote. Sempre deu o mote e a Maria Almira muito ajuda.
Faz parte da familia. Da familia que vai crescendo e já passou o Milénio.
Deste milénio, e que começam aos poucos a fazer parte da familia de artistas/criadores, são o andré azinheira e o daniel morales, simpáticos, belos e educados rapazes que neste dia, 29 de Agosto de 2012, no dia da Maria Almira, visitaram a Casa das Cenas - Educação pela Arte, querendo saber como podia acompanhar e disfrutar das actividades da mesma.
Para os parabenizar da sua iniciativa e homenagear a aniversariante, disse o poema do Avejão, do Livro Um tempo de Cata-sol da editora de prosa, pesia e teatro Casa das Cenas/Grupo Acusa.
E assim se fez noite de mais uma maravilhoso dia. Dia de aniversário da Maria Almira Medina.
Sintra Memória
Se a memória de Sintra, fosse escrita por faunos, druidas e carpins ou outros ente-deuses do monte da Lua, tudo seria poesia, tudo seria harmonia. Tudo seria vivificado e comtemplado. Mas, entre isso e coisa nenhuma, é bem melhor um texto com dedicatória e à memória de R. Bulhão Pato e de todos os que em cena visitaram esta Sintra Deambulada do Fernando. Obrigado amigo.
Sintra Deambulada
Maria Almira Medina na Casa das Cenas na Vila Velha Sintra |
Em espectral viagem, partida, sabendo a serra ao lado, a milenar guardiã e larvar berço de lendas e histórias, de mouros e cristãos, visionários reis e viajantes, aristocratas e feiticeiros, espantados com o renovado verde, em presépio aninhando casas, palácios, fontes e miradouros. Em volta batem ritmos e matizes, surpresas e ilusões, alunos chegam para a escola que recomeça, funcionários para o serviço, senhoras para as compras, reformados para o jardim, agrilhoados contribuintes a prestar o dízimo e utentes contando cêntimos para pagar a água.
Fugindo da selva de intrusivos carros e denudados arrumadores, é a Partida para Shangri-La, deixando para trás os anzóis do Brancana e os seguros do Catarino, a garagem agora azul, a Ideal e o prateado Faria, antes da Vila e dos skaters invadindo a Estefânea da Marrazes e Simões, do Tirol e Monserrate, dos chineses dos alguidares e das velas, e também dos bancos, essas casas de usura predadoras dos fracos.
O Carlos Manuel do povo fechou, e, aristocrático, vestiu roupa nova, casa de ópera e Cadaval, desaparecida plateia de filmes a cinco escudos, do John Wayne ou Cantinflas. E também de Maria João Fontaínhas e Alvim, operários da cultura do tempo em que não era proibido sonhar. Também o casino fechou, sinuosa roleta o entregou em tempos a coleccionadores de metal agora debandados, pálido e amarelecendo.
No trilho da vila, chamado pelo silvar ventoso e perfumado da serra, a Correnteza, miradouro e varanda, parapeito de amores e de pombos, do Larmanjat ninguém já lembra, ondulante e inseguro. Como sempre, passam turistas e mirones, a descobrir o éden terreal, e rostos de muitas estações, baptizados e funerais, festas do cabo e da vila, cúmplices envelhecendo com a serra, fria no Inverno e cacimbada no Verão.
A viagem espectral aproxima-se do burgo, ecoa o som cadente dos cavalos, pretérita lembrança de reis e burgueses, de Maias e Calisto Elói, de Garrett e Zé Alfredo, Anjos Teixeira ou M.S.Lourenço. Vernacular, o torreal município é porta de entrada e fronteira, o leão de pedra o guardião, palpitantes os sentidos à vista da miríade encantada, a curva do Duche, o canelado odor da Sapa, o Valenças e as mansões, a água da fonte mourisca, jorrando cristalina. E o Grande Maior, da feiticeira Llansol, as camélias de Nunes Claro, o Carvalho da Pena cavalgando as nuvens, druida e fauno da serra e dos lagos.
Ofegante chega enfim a vila, utópico altar, lusitano reino dum palpável Parnasso. Não se vêm, mas escutam-se, Maria Almira, Rui Mário, Jorge Menezes, generosos actores de muitas gerações, danças medievais e bailes das camélias, os vitoriosos patins de Raio e Cipriano. E gulosos se saciam os sentidos com segredos de açúcar em orgias do paladar, à sombra tutelar do Paço.
Apurados os sentidos, a escadaria enfim, para hipnotizados mirar o castelo e invisíveis ogres lançando caldeirões de azeite, catalépticas bruxas invadindo a noite em invisíveis vassouras, e em ruidoso silêncio, escutar os passos dum rei prisioneiro, o ecoar das festas joaninas, Camões lendo para o jovem rei alucinado, a condessa d’Edla e Viana da Mota, acorrendo ao repicar do sino em S. Martinho.
Invisíveis faunos e visíveis heróis, incensados e perdidos, esperançosos e idealistas, tomam lugar enfim no camarote do Tempo, escoltados pela Nação dos Pássaros, as camélias e as fontes todos abraçam, anunciando o lauto festim da noite, à sombra da argêntea Lua.É Cynthia e o seu sortilégio.
Fugindo da selva de intrusivos carros e denudados arrumadores, é a Partida para Shangri-La, deixando para trás os anzóis do Brancana e os seguros do Catarino, a garagem agora azul, a Ideal e o prateado Faria, antes da Vila e dos skaters invadindo a Estefânea da Marrazes e Simões, do Tirol e Monserrate, dos chineses dos alguidares e das velas, e também dos bancos, essas casas de usura predadoras dos fracos.
O Carlos Manuel do povo fechou, e, aristocrático, vestiu roupa nova, casa de ópera e Cadaval, desaparecida plateia de filmes a cinco escudos, do John Wayne ou Cantinflas. E também de Maria João Fontaínhas e Alvim, operários da cultura do tempo em que não era proibido sonhar. Também o casino fechou, sinuosa roleta o entregou em tempos a coleccionadores de metal agora debandados, pálido e amarelecendo.
No trilho da vila, chamado pelo silvar ventoso e perfumado da serra, a Correnteza, miradouro e varanda, parapeito de amores e de pombos, do Larmanjat ninguém já lembra, ondulante e inseguro. Como sempre, passam turistas e mirones, a descobrir o éden terreal, e rostos de muitas estações, baptizados e funerais, festas do cabo e da vila, cúmplices envelhecendo com a serra, fria no Inverno e cacimbada no Verão.
A viagem espectral aproxima-se do burgo, ecoa o som cadente dos cavalos, pretérita lembrança de reis e burgueses, de Maias e Calisto Elói, de Garrett e Zé Alfredo, Anjos Teixeira ou M.S.Lourenço. Vernacular, o torreal município é porta de entrada e fronteira, o leão de pedra o guardião, palpitantes os sentidos à vista da miríade encantada, a curva do Duche, o canelado odor da Sapa, o Valenças e as mansões, a água da fonte mourisca, jorrando cristalina. E o Grande Maior, da feiticeira Llansol, as camélias de Nunes Claro, o Carvalho da Pena cavalgando as nuvens, druida e fauno da serra e dos lagos.
Ofegante chega enfim a vila, utópico altar, lusitano reino dum palpável Parnasso. Não se vêm, mas escutam-se, Maria Almira, Rui Mário, Jorge Menezes, generosos actores de muitas gerações, danças medievais e bailes das camélias, os vitoriosos patins de Raio e Cipriano. E gulosos se saciam os sentidos com segredos de açúcar em orgias do paladar, à sombra tutelar do Paço.
Apurados os sentidos, a escadaria enfim, para hipnotizados mirar o castelo e invisíveis ogres lançando caldeirões de azeite, catalépticas bruxas invadindo a noite em invisíveis vassouras, e em ruidoso silêncio, escutar os passos dum rei prisioneiro, o ecoar das festas joaninas, Camões lendo para o jovem rei alucinado, a condessa d’Edla e Viana da Mota, acorrendo ao repicar do sino em S. Martinho.
Invisíveis faunos e visíveis heróis, incensados e perdidos, esperançosos e idealistas, tomam lugar enfim no camarote do Tempo, escoltados pela Nação dos Pássaros, as camélias e as fontes todos abraçam, anunciando o lauto festim da noite, à sombra da argêntea Lua.É Cynthia e o seu sortilégio.
Nota: Este texto é dedicado à memória de Raimundo Bulhão Pato, desaparecido do mundo dos vivos em 24 de Agosto de 1912, fez agora 100 anos.
Saudações Amigas do
Fernando Morais Gomes
Fernando Morais Gomes
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Em prol de iniciativas de dinamização, preservação e embelezamento do edificado e do não-edificado sintrense passo a transcrever uma mensagem, do passado 12.08.2012, do projeto cívico Sintra em Ruinas de Filipe de Fiúza. Obrigado.
Neste projecto cívico Sintra em Ruínas procurámos retratar um pouco da realidade diversa do problema da reabilitação do edificado urbano, histórico e rural evitando como muitos fazem falar ou escrever sem conhecer o terreno e a verdadeira realidade. Durante 7 meses, entre Janeiro e Julho de 2012, percorremos, fotografámos e publicámos as mais variadas casas e edifícios na Vila de Sintra e arredores. Acreditamos que o trabalho realizado é o suficiente para reflectirmos sobre o tema partindo do conhecimento da realidade e podendo de forma mais lúcida propor à sociedade soluções para corrigir o problema, seja ao cidadão, ao proprietário ou ao poder local.
O espaço da Casa das Cenas - Educação pela Arte, Atelier Mª Almira Medina, na vila velha, é um dos exemplos que a edil Sintrense proporcionou e contribuiu para a dinamização, preservação e embelezamento do edificado sintrense. Mas muito mais há a fazer, isso é uma realidade aos olhos dos de Sintra e dos que a visitam de todo o Mundo.
Amigos Sintrenses,
Dói imenso quando o nosso corpo está aberto em feridas e de dentro de nós jorra sangue vivo, dói demasiado, daquela dor que ultrapassa o inexprimivelmente humano, quando a habitação do nosso ser está minada com um mal encoberto que vai arruinando lentamente a vida. Assim acontece com a nossa querida Vila de Sintra e em geral com o concelho, totalmente corroída por edifícios e casas sozinhas, perdidas, abandonadas, mal tratadas, em ruínas. Por aqui e por ali estão e vão apodrecendo e levando ao mais triste e sorumbático cenário, ora esquecidas por proprietários em fim de vida ou sem vontade nem dinheiro para as recuperar, ora ignoradas pelos cidadãos que diariamente passam e pouco vão almejando mudar na sua ordinária paisagem, ora alheias ao poder local que na inércia dos seus esquemas de interlúdio e burocracias profissionais impossibilitam iniciativas importantes para o embelezamento do edificado sintrense.
Neste projecto cívico Sintra em Ruínas procurámos retratar um pouco da realidade diversa do problema da reabilitação do edificado urbano, histórico e rural evitando como muitos fazem falar ou escrever sem conhecer o terreno e a verdadeira realidade. Durante 7 meses, entre Janeiro e Julho de 2012, percorremos, fotografámos e publicámos as mais variadas casas e edifícios na Vila de Sintra e arredores. Acreditamos que o trabalho realizado é o suficiente para reflectirmos sobre o tema partindo do conhecimento da realidade e podendo de forma mais lúcida propor à sociedade soluções para corrigir o problema, seja ao cidadão, ao proprietário ou ao poder local.
Sejamos melhores cidadãos, lutemos por aquilo que vale a pena, a Vila e o Concelho de Sintra merecem.
Bailarina em risco de Ruir [pintura a óleo] de Ana Clara |
O espaço da Casa das Cenas - Educação pela Arte, Atelier Mª Almira Medina, na vila velha, é um dos exemplos que a edil Sintrense proporcionou e contribuiu para a dinamização, preservação e embelezamento do edificado sintrense. Mas muito mais há a fazer, isso é uma realidade aos olhos dos de Sintra e dos que a visitam de todo o Mundo.
sábado, 28 de julho de 2012
A Carta que virava folhetim
Foi por esta semana, mas de 1870, que Ramalho Ortigão | Eça de Queiróz, escreveram um " Carta ao Sr. Redator do Diário de Notícias", que transcrevemos parte:
“Julho, 24 de 1870. – Acabo de ver a carta que lhe dirigi publicada integralmente por V. no lugar destinado ao folhetim do seu periódico. Em vista da colocação dada ao meu escrito procurarei nas cartas que houver de lhe dirigir não ultrapassar os limites demarcados a esta secção do jornal.Por esquecimento não datei a carta antecedente, ficando assim duvidoso qual o dia em que fomos surpreendidos na estrada de Sintra. Foi Quarta-feira, 20 do corrente mês de Julho.Passo de pronto a contar-lhe o que se passou no trem, especificando minuciosamente todos os pormenores e tentando reconstruir o diálogo que travámos, tanto quanto me seja possível, com as mesmas palavras que nele se empregaram.A carruagem partiu na direcção de Sintra. Presumo, porém, que deu na estrada algumas voltas, muito largas e bem dadas por que se não pressentiram pela intercadência da velocidade no passo dos cavalos. Levaram-me a supô-lo, em primeiro lugar as diferenças de declive no nível do terreno, conquanto estivéssemos rodando sempre em uma estrada macadamizada e lisa; em segundo lugar umas leves alterações na quantidade de luz que havia dentro do coupé coada de seda verde, o que me indicava que o trem passava por encontradas exposições com relação ao Sol que se escondia no horizonte.Havia, evidentemente, o desígnio de nos desorientar no rumo definitivo que tomássemos.É certo que, dois minutos depois de termos principiado a andar, me seria absolutamente impossível decidir se ia de Lisboa para Sintra ou se vinha de Sintra para Lisboa.Na carruagem havia uma claridade baça e ténue, que todavia nos permitia distinguir os objectos. Pude ver as horas no meu relógio. Eram sete e um quarto.O desconhecido que ia defronte de mim examinou também as horas...(…)”Ora naquela época, ir de Lisboa a Sintra, era uma viajem lenta, romântica e de muita aventura tal qual hoje em dia, com uma diferença, os cavalos são outros.Sintra, julho 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Montelavar - Freguesia com História
Uns dizem que é por causa da "troika" ( que em russo significa um carro conduzido por três cavalos alinhados lado a lado, ou mais frequentemente, um trenó puxado por cavalos. Em política, a palavra troika designa uma aliança de três personagens do mesmo nível e poder que se reúnem em um esforço único para a gestão de uma entidade ou para completar uma missão, como o triunvirato histórico de Roma), outros dizem que é por causa de alianças politicas centro-direita, outros dizem que é para aos poucos esvaziar os direitos da democracia e apagar da memória a descentralização politica pós 25 de abril, o que a maioria já sabe é que vão diminuir as freguesias no território nacional. O Concelho de Sintra, passou de 13 para 20 freguesias e das 20 passará para 10 ou anda lá perto, durante pouco mais de trinta anos. Ainda me lembro das "reivindicações politicas" para serem criadas as freguesias de Pêro Pinheiro, Casal de Câmbra, Massamá, Monte Abrão, Mira Sintra e do Cacém se separar da Agualva. As condições de vida das familias melhoraram? Melhoraram sim. Mas por haver mais freguesias? Creio que não há causa e efeito sobre esse alargamento. Se recuarmos no tempo, desapareceram do mapa lugares e casais em quase todas as freguesias. E porquê? Era mais barato para as freguesias votá-las ao esquecimento? Quem ousou fazê-lo? Por exemplo, a história conta-nos que em 1716, mais precisamente a 21 de Novembro desse ano, por
ordem do rei D. João V, o juiz de fora de Sintra, Damião Correia Leitão, dá
conta dos lugares existentes no concelho. No que respeita à freguesia de
Montelavar, diz assim o documento: «Freguezia de Montelavar tem os lugares
seguintes: Monte Lavar: Masceyra; Arrebanque; Anssos; Outeiro; Façam;
Cortegassa; Mourellena; Palmeyros; Pero pinheiro; Abremum; Ribeira do farello;
Barreyro; e os casaiz seguintes: Hermida; Cabessa; Abigueria; Os gosmoz; Das vivaz;
Granja dos Serroens; Condado.» Ora se no século XVIII, a freguesia de Montelavar tinha esta caracterização topológica, alterar a história das povoações é tirar-lhe a identidade, a sua e a dos seus entequeridos, que na maioria, tudo fez para voltarem para a freguesia que os viu nascer ou crescer. E como diz o poeta Fernando Pessoa " ...Deus quis que a terra fosse toda una, que o mar unisse já não separasse...em mim, num mar que não tem tempo ou espaço."
terça-feira, 15 de maio de 2012
A História da Menina Girassol de M ª Almira Medina
Em Dezembro de 2011, no dia 11, no Teatro-Cine de Torres Vedras, a ONGD " Korsang di Melaka" para a cooperação e o desenvolvimento, levou a efeito uma atividade cultural integrada no projeto Povos Cruzados, pelas comemorações dos 500 anos da chegada dos portugueses a Malaca-Malásia e contou com Casa das Cenas – Educação pela Arte, com o projeto Hora do Conto, com quem a Korsang di Melaka estabeleceu uma parceria de cooperação cultural, apadrinhada pelo Senhor Noel Félix, líder de danças tradicionais do Bairro Português de Malaca, quando da sua visita a Portugal, em Novembro de 2009.
A iniciativa na 1ª parte, depois de uma palestra de agradecimento e boas vindas, por parte da presidente Luisa Timóteo, contou com a projeção de um filme VIVA MALACA produzido e realizado por Luis Lopes, 1º Marinheiro/CM e fotógrafo, que muito nos honrou com a sua presença. O filme descreve a chegada do Navio Escola de Sagres a MALACA, dia 24 de Outubro de 2010, evocando o sentimento de saudade e de manterem os costumes e tradições portugueses, levando ao mundo uma história passada e presente que afirmam e teimam em não deixar morrer. O filme descreve a chegada do Navio Escola de Sagres a MALACA, dia 24 de Outubro de 2010, e as fortes emoções sentidas e não esperadas da comunidade luso descendente, que sentem Portugal sem nunca o ter visitado e conhecido. Na segunda parte o projeto Hora do Conto - A História da Menina Girassol de M ª Almira Medina, contada por Jozé Sabugo, criativo-contador de histórias e dinamizador e produtor cultural, acompanhada musicalmente por Gonçalo Carmo, musico-instrumentista internacional. A autora Maria Almira Medina, madrinha da Casa das Cenas - Educação pela Arte, que no seu percurso de mais de 65 anos, como pedagoga-professora, escritora e artista plástica, faz dela uma ilustre figura da cultura nacional. O cartaz da iniciativa, teve a assinatura do designer Jorge Cardoso, presidente da assembleia geral da Casa das Cenas de Sintra.
Sintra esteve dignamente representada e a testemunhar isso foram os calorosos agradecimentos aos intervenientes pela participação na Festa de Natal da Korsang di Melaka - Torres Vedras | Malaca.
Daqui vai, também, um obrigado pelo convite.
"In texto" a partir do site www.povoscruzados.net
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
O Incorruptível de Helder Costa em Digressão por Portugal e Estrangeiro
Temporada indeterminada
"O Incorruptível " voltou aos palcos portugueses no dia 11 de fevereiro 2012 pelas 21.30 h. na Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva, na Ericeira A peça encenada pelo próprio autor irá percorrer o país em 2012/13/14.
"O Incorruptível " voltou aos palcos portugueses no dia 11 de fevereiro 2012 pelas 21.30 h. na Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva, na Ericeira A peça encenada pelo próprio autor irá percorrer o país em 2012/13/14.
Uma Co-produção Grupo Acusa Teatro da Casa das Cenas em Sintra e A Barraca-Lisboa, com Jan Gomes e Jozé Sabugo no elenco.
Sobre o espectáculo
“O Incorruptível”, é uma corrosiva sátira ao sistema político que Hélder Costa apresenta-nos numa peça em 1 acto e que confirma o seu talento altamente criativo, burlesco e crítico.
Sobre o espectáculo
“O Incorruptível”, é uma corrosiva sátira ao sistema político que Hélder Costa apresenta-nos numa peça em 1 acto e que confirma o seu talento altamente criativo, burlesco e crítico.
“O Incorruptível” dá-nos a conhecer um personagem único: Anthôunio, um político que quer ser corrupto mas não consegue, transformando-se assim num incorruptível – contra a sua vontade, sofrendo o desprezo de familiares, amigos e correlegionários.
No fim do espetáculo, o público é convidado a participar na salvação do infeliz incorruptível, transformado-o em Santo Padroeiro dos Corruptos.
"Nó havemos de ajudar a corromper" podia ser o mote ou outro titulo, pois, a peça apresenta-nos o prototipo do politico que com boas intenções acaba por entrar no carrossel dos meandros da política e que na peça é revisitada de uma “ forma exageradamente satirizada”.
Para M/16 e todos os Palcos
O peça foi um idealizado e pensado, quer do ponto de vista da linguagem, quer do ponto de vista logístico, para poder ser apresentado em qualquer Teatro, Espaço ou Sala de Espetáculos, em qualquer localidade do país ou no Estrangeiro.
Descentralizar a cultura - acordar Portugal
“Porque consideramos que a Arte em específico e a Cultura em geral devem ser um fator de descentralização, concretizamos este espetáculo a pensar em todos e a todos queremos chegar. Grandes ou pequenos palcos, grandes ou pequenos públicos, públicos do interior ou urbanos", explica Hélder Costa.
No fim do espetáculo, o público é convidado a participar na salvação do infeliz incorruptível, transformado-o em Santo Padroeiro dos Corruptos.
"Nó havemos de ajudar a corromper" podia ser o mote ou outro titulo, pois, a peça apresenta-nos o prototipo do politico que com boas intenções acaba por entrar no carrossel dos meandros da política e que na peça é revisitada de uma “ forma exageradamente satirizada”.
Para M/16 e todos os Palcos
O peça foi um idealizado e pensado, quer do ponto de vista da linguagem, quer do ponto de vista logístico, para poder ser apresentado em qualquer Teatro, Espaço ou Sala de Espetáculos, em qualquer localidade do país ou no Estrangeiro.
Descentralizar a cultura - acordar Portugal
“Porque consideramos que a Arte em específico e a Cultura em geral devem ser um fator de descentralização, concretizamos este espetáculo a pensar em todos e a todos queremos chegar. Grandes ou pequenos palcos, grandes ou pequenos públicos, públicos do interior ou urbanos", explica Hélder Costa.
Trata-se de um texto que já têm inúmeras representações internacionais – a peça já esteve em cartaz no Brasil, Moçambique, Espanha, Itália, França e Suíça – “Uma comédia para partilhar alegria e reflectir"
Ficha Artística/técnica
O INCORRUPTÍVEL de Helder Costa pelo Grupo Acusa Teatro,
Direção de Atores e Encenação de Helder Costa
Interpretação: Jan Gomes e Jozé Sabugo
Figurinos: Manuel Moreira
Desenho de Luz: Carlos Arrojas
Design e Ilustração: Iris Santos
Fotografia: Fábio Teixeira
Video: FunTime
Comunicação e Imagem: SpeedCom
Assistente de produção e comunicação: Diana Tavares
Co produção: Grupo Acusa Teatro / A Barraca
Produção Executiva:
João Rodrigues | jprgact@gmail.com
João Rodrigues | jprgact@gmail.com
José Figueira | casadascenas@gmail.com
NOTA:
O Incorruptivel, estreou a 11 de Fevereiro de 2012 pelas 21.30h
no Auditório da Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva na Ericeira - Mafra - Portugal.
Contatos para Itinerância: 919055432 ou 939392193
NOTA:
O Incorruptivel, estreou a 11 de Fevereiro de 2012 pelas 21.30h
no Auditório da Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva na Ericeira - Mafra - Portugal.
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Sintra - a natureza a partilhar com a Morrinha, o Sol e a Lua.
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