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terça-feira, 16 de outubro de 2012

MAGRUGADA, de Maria Almira Medina, um livro inspirador.


A Maria Almira Medina sempre ajudou os mais jovens e menos jovens, herança do pai com a seriedade da mãe. A Maria Almira sempre escreveu com uma visão cultural e crítica. A Maria Almira Medina sempre foi à frente e desde muito cedo. O livro Madrugada, publicado por amigos do Porto em 1956, na clandestinidade, voltou a ver luz pela mão de um antigo aluno e amigo Carlos de Melo, que quis que fosse editado pela Sintrense Casa das Cenas -Educação pela Arte, Associação, onde sempre deu a mão e que é "Madrinha". Em boa hora a SELENE - Culturas de Sintra, do poético Jorge de Menezes, entre outros, apresenta a Madrugada de Maria Almira Medina, a outros públicos, numa época em que o sonho e a esperança não pode deixar de comandar a vida.
Esta singela homenagem vem fazer jus à grandeza de uma escritora, pedagoga e artista plástica a nivel Mundial.  Bem hajam a todos os possibilitam dar um contributo na divulgação da poesia e poetas portugueses. O texto que transcrevemos a seguir é da responsabilidade de um jornalismo independente, SELENE, enviado por net como meio de divulgação da sessão de apresentação.
"A noite paira no mundo... isto vem num poema de Maria Almira Medina, escrito na década de 1940, mas não é hoje verdade também que a noite do pesadelo capitalista paira no mundo como a sombra de um horrendo animal moribundo, só capaz de gerar monstruosas diferenças sociais, injustiça, e
toda uma série de patologias associadas à profunda depressão que se vive? Como cortar a cabeça à horrível hidra? Como transformar o velho homem num homem novo, aquele visionado, desejado, anunciado pelos homens mais sábios da humanidade há muito tempo já, mas que teima em não surgir? Questões que pareciam arrumadas por um primário capitalismo triunfante, manifestam-se de novo com toda a acuidade. Neste ambiente que vivemos, o livro de poemasMadrugadade Maria Almira Medina, publicado clandestinamente em 1956, e vindo à luz em 2011 pela mão da sintrense Casa das Cenas, é um foco de luz no meio das espessas trevas que nos rodeiam. Porque precisamos de livros que nos falem de esperança, que despertem em nós a capacidade de idealizarmos um mundo melhor para vivermos. Selene - Culturas de Sintra debruça-se nesta edição do Outono de 2012 sobre
um único livro, um livro à procura do seu tempo histórico, um livro em demanda do seu lugar na história da poesia portuguesa. É o nosso contributo para que se realize justiça. (....) Fiéis à nossa matriz, continuamos a privilegiar uma visão cultural e crítica, e a firme defesa de um jornalismo independente."
Bem hajam a todos os que possibilitam dar um contributo na divulgação da poesia e dos poetas portugueses, bem como da poetisa maior sintrense Maria Almira Medina. Posted by José A.S. Figueira

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