Um dia fomos passear a Sintra, um grupo do CENTRO DE ESTUDOS & ARTES localizado nos Casais de Mem Martins, de mochila ás costas (bem fornecida de alimentos e água), sapatos práticos e chapéu na cabeça. Concordámos todos em começar o dia pelo Museu de História Natural e chegámos à porta à hora de abertura, a equipa do museu ficou surpreendida com a nossa chegada...expliquei que não tínhamos pressa e que todos os elementos do grupo se portavam muito bem, pois já é nosso hábito fazermos visitas a museus, exposições de arte, etc. Entretanto, veio a pessoa responsável dizer-nos que estavam à espera de um grupo com marcação de cerca de 100 pessoas, mas que podíamos entrar de imediato. Entrámos e surpreendentemente alguém muito simpático acompanhou-nos na visita mesmo numa situação de surpresa sem marcação (as coisas estavam a correr bem!)...durante a visita a responsável pelo museu chegou ao pé mim e disse que iria acontecer um momento de "hora do conto". Olhei para o grupo e todos acenaram que sim com a cabeça, a resposta foi imediata, íamos ter um lugar arranjado à ultima da hora para assistir ao conto "o marinheiro". Seguimos a visita no meio da confusão que cem crianças conseguem fazer num museu...e subimos finalmente ao piso de cima para ir assistir ao Conto. Todos se portaram bem e gostaram daquele momento tranquilo e cultural, sem percebermos ao certo que grupo de teatro era aquele, agradecemos e seguimos o nosso caminho, pois já estávamos cheios de fome. Organizámos o grupo e fomos direitinhos às mesas do Parque das Merendas onde habitualmente almoçamos, quando vamos a Sintra.
Postal da Casa das Cenas em Sintra |
Cartaz da Festa da Hora do Conto com o programa a passar no Centro de Estudos e Artes de Mem Martins |
Este texto acima foi retirado do Facebook do Centro de Estudos e Artes de Mem Martins e, é o testemunho de um Grupo que experiência um dia de Educação pela Arte em Sintra e participa de um roteiro cultural, " de fazer alguma coisa pela cultura.." Este feliz acontecimento leva-me a escrever quatro versos - numa quadra do livro " Um Tempo de Cata-Sol " de Maria Almira Medina de 2007.
tem entranhas generosas
transforma a fome em fartura
dá-nos pão e dá-nos rosas.