Jozé Sabugo Lê em Sintra |
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sábado, 16 de novembro de 2013
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Casa da Memória da Paisagem Cultural de Sintra
Olhando para a paisagem (foto)
podemos ver que por baixo do Castelo dos Mouros
pelo lado norte está um monte. Tal monte é denominado Monte de todos os Santos, vulgo Monte Santos. Ai nesse monte foi edificado um casario. Esse casario está dentro da Quinta de Sto António. Um dia visitei a dita Quinta, e logo depois de entrar e dar cinquenta passos num caminho estreito ladeado de cedros que pouco deixavam ver árvores de fruto, deparei-me com uma vista para a serra, com o presépio de Castelo e Palácio, como nunca tinha visto. Quem habitava o Casarão era a Pedagoga e Artista Plástica Zulmira Oliva. O convite de tal visita foi com a ideia de ver os seus trabalhos de pintura a aguarela e ajudar a dinamizar o espaço. Sentado no degrau das escadas ouvi várias histórias, da então Professora de explicações, sobre como foi ali parar e quais as vontades e projectos tinha já pensado para aquele lugar. Quando numa das histórias foi contado que o Prof Agostinho da Silva visitou a Quinta um par de vezes, o meu interesse redobrou a vontade de preservar nem que fosse a memória da sua visita a Monte Santos. A ideia do professor era fazer daquele espaço uma Escola das Artes e do Pensamento Pedagógico. A matriarca da cultura em Sintra Maria Almira Medina, também fez parte desses "encontros memoráveis", isto dito por ambas as duas."alunas" do Professor, que as incentivou a comunicar com a edil Sintrense, das ideias e vontades que afloravam a cada encontro. Da minha parte (Casa das Cenas-Educação pela Arte) ainda dei o meu contributo para pôr a funcionar uma casa em anexo como /Atelier Coletivo. Limpo e pintado aimnda organizamos uma palestra sobre Agostinho da Silva. Nesse dia, de muita chuva, percebi que havia outra Quinta de Stº António na Estefânia e que a comunicação social local não deu importância ao acontecimento.
Os medos de estar a fazer algo "fora do Comum" pairou sobre a mente de quem vibrava (como eu) com o espaço e com a ideia de contribuir para fazer realmente história.
Passado mais de dez anos, ainda penso como seria o sorriso do Prof Agostinho da Silva se a memória daquele lugar desse alma ao criador.
Agora que se devia projetar para aquele Monte, que é de todos os Santos,
a Casa da Memória da Paisagem Cultural, isso não há dúvida.
Seria um dos frutos mais duradouros e maravilhosos
que podíamos colher no futuro para presentear todos os Santos,
Sintrenses e todo o Mundo; e claro, um pouco de Agostinho da Silva. JZ
podemos ver que por baixo do Castelo dos Mouros
pelo lado norte está um monte. Tal monte é denominado Monte de todos os Santos, vulgo Monte Santos. Ai nesse monte foi edificado um casario. Esse casario está dentro da Quinta de Sto António. Um dia visitei a dita Quinta, e logo depois de entrar e dar cinquenta passos num caminho estreito ladeado de cedros que pouco deixavam ver árvores de fruto, deparei-me com uma vista para a serra, com o presépio de Castelo e Palácio, como nunca tinha visto. Quem habitava o Casarão era a Pedagoga e Artista Plástica Zulmira Oliva. O convite de tal visita foi com a ideia de ver os seus trabalhos de pintura a aguarela e ajudar a dinamizar o espaço. Sentado no degrau das escadas ouvi várias histórias, da então Professora de explicações, sobre como foi ali parar e quais as vontades e projectos tinha já pensado para aquele lugar. Quando numa das histórias foi contado que o Prof Agostinho da Silva visitou a Quinta um par de vezes, o meu interesse redobrou a vontade de preservar nem que fosse a memória da sua visita a Monte Santos. A ideia do professor era fazer daquele espaço uma Escola das Artes e do Pensamento Pedagógico. A matriarca da cultura em Sintra Maria Almira Medina, também fez parte desses "encontros memoráveis", isto dito por ambas as duas."alunas" do Professor, que as incentivou a comunicar com a edil Sintrense, das ideias e vontades que afloravam a cada encontro. Da minha parte (Casa das Cenas-Educação pela Arte) ainda dei o meu contributo para pôr a funcionar uma casa em anexo como /Atelier Coletivo. Limpo e pintado aimnda organizamos uma palestra sobre Agostinho da Silva. Nesse dia, de muita chuva, percebi que havia outra Quinta de Stº António na Estefânia e que a comunicação social local não deu importância ao acontecimento.
Os medos de estar a fazer algo "fora do Comum" pairou sobre a mente de quem vibrava (como eu) com o espaço e com a ideia de contribuir para fazer realmente história.
Passado mais de dez anos, ainda penso como seria o sorriso do Prof Agostinho da Silva se a memória daquele lugar desse alma ao criador.
Agora que se devia projetar para aquele Monte, que é de todos os Santos,
a Casa da Memória da Paisagem Cultural, isso não há dúvida.
Seria um dos frutos mais duradouros e maravilhosos
que podíamos colher no futuro para presentear todos os Santos,
Sintrenses e todo o Mundo; e claro, um pouco de Agostinho da Silva. JZ
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Tocadores de instrumentos musicais na Hora do Conto
Jan Gomes (na foto), Pedro Zigga, Gonçalo Carmo, Cecília Bettencour, Rui Travassos, Rui Zilhão, Marco Brás, Zézé Araujo, Paulo Cardeta, entre outros são instrumentistas musicais (com experiência) e claro Cláudio de Brito que foi um pioneiro e o primeiro instrumentista/musico a acompanhar Jozé Sabugo.
"O música é capaz de expressar os mais intensos sentimentos através de belas melodias".
O contador de histórias é um instrumentista corporal , sensorial e espiritual que precisa de instrumentistas musicais a partilhar com quem ouve a história. |
Casa da Cultura de Mira Sintra apresenta Menina Girassol de Mª Almira Medina
A Casa da Cultura de Mira Sintra recebe pela primeira vez a Professora e Pianista Cecília Bettencour companhar Jozé Sabugo na Hora do Conto |
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