Na Vila de Sintra, junto ao Rio do Porto, conhecido actualmente pelo estacionamento livre, existe o que já foi outrora uma Quintinha, Casa essa, que outrora já foi prometida para Museu da Artista Plástica Dorita Castel Branco, devia virar Casa da Lusofonia para dessa feita prestar um tributo ao Lusófono Maior Mestre Agostinho da Silva.
Contou-me as Pedagogas e Artistas Plásticas Mª Almira Medina e Zulmira Oliva que o Mestre era um assíduo visitante de Sintra e que numa das vezes que o professor as visitou em Monte Santos (Sintra) lhes falou que gostaria de ver se fosse possível um espaço onde a cultura de Língua portuguesa tivesse o seu Observatório. Ora, verdade seja dita, nunca a língua portuguesa esteve tanto na moda e interesse. Que o diga a China e a Rússia por causa de Angola. E venha o sonho que a arte de realizar o bem aos povos está no amor dos homens de boa vontade.
QUADRAS - AGOSTINHO DA SILVA
Acho que Deus não escreve
e também que Deus não fala
e que nos sustenta vivos
a vida que nele cala.
A face oculta da lua
só banha de seu luar
aqueles que não o vendo
o sabem imaginar.
Amor a cada dia que nos surge
só amando o teremos merecido
recusando morrer a cada dia
que sempre o maior bem é ter nascido.
Amor à vida no tempo
corra bem ou corra mal
dá a força de voar
ao que seja intemporal.
É só bem dentro de nós
que o projecto se anuncia
se retoma se reforma
e se solta à luz do dia.
E venha filosofia
teologia que farte
o que se pense de Deus
é só de Deus uma parte.
Posted by José A.S. Figueira
Posted by José A.S. Figueira