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sábado, 15 de setembro de 2012

Assim não dá - um desabafo de um Sintrense


Nasci na Freguesia de São Martinho na Vila Velha, no Hospital da Santa Casa da Misericórdia, passei a minha infância e criei o Grupo Acusa Teatro na Freguesia de Almargem do Bispo, estudei no secundário e me emancipei na freguesia de Agualva Cacém, finalizei os estudos obrigatórios na freguesia de Sta Maria, frequentei as praias da Freguesia de São joão das Lampas e Colares, ajudei a crescer o Centro Internacional de Escultura na freguesia de Pêro Pinheiro, fiz parcerias na freguesia de Rio de Mouro, Mercês e Mem Martins e Queluz, tenho família na freguesia de Belas....sou Sintrense, e voltei, passados mais de quarenta anos, à freguesia de São Martinho, criar  o Atelier Mª Almira Medina | Catedral da Hora do Conto (Casa das Cenas - Educação pela Arte) e resido atualmente na Freguesia de Montelavar. Sinto que todas as freguesias do Concelho de Sintra fizeram e fazem parte da minha liberdade de expressão e se alguma deixar de existir foi porque o sistema fez predominar o seu poder. Na minha memória, continuarão a existir todas as freguesias como um território uno e especial. Assim Não dá.  já não se respeita a História, onde os 30 cavaleiros donatários de Sintra se instalaram depois do foral de 1154, onde os templários de Gualdim Pais zelaram pela fé, que viu o nascimento do Chão de Oliva e a Xentra moura, ajudiaria e a alpendrada e a morte de reis, a construção do Lawrence e do Hotel Nunes, acolheu Ferreira de Castro e escutou Zé Alfredo, não pode ser engolida por uma mera decisão administrativa. E o povo pá?.
Independentemente duma reorganização administrativa que vá de encontro às populações a história conta-nos que juntar para governar nunca foi uma solução pacífica. Esperemos que o seja para bem de Portugal.
Como escreveu Dante Alighieri, “a vontade, se não quer,não cede. É como a chama ardente, que se eleva com mais força quanto mais se quer abafá-la”.
Ainda assim, com as Uniões de freguesias continuarei a realizar e a criar no Concelho de Sintra. Próximas produções seguem dentro de momentos. Posted by José A.S. Figueira

domingo, 9 de setembro de 2012

PÁJARO DEL VINO
-poema-canción-
en medio del patio
soplaba la flauta
los parches latían
al ardor del canto
y amor era algo
que soltaba dulce
silencio de pájaro
la arena se amaba
con manos de niños
que alzaban cohetes
puentes y castillos
y vos derramaste
tu efímero sueño
de vino encendido
en medio del patio
la luna apoyaba
sus pies delicados
en alada danza
y yo deshojaba
las alas del sueño
por mis ojos de agua.
                                       
 
Este poema-canção de Rubén Vedovaldi é uma maravilha, um hino a sonhar a Amor a Vinho e a Dança.
Para mostrar a outros POETAS do MUNDO, Rubén,  Argentino, contatou e enviou ao Jozé Sabugo através da Casa das Cenas - Educação pela Arte, em Sintra, o poema-canção Pássaro do Vinho para o divulgar todos os poetas, artistas e Sintrenses, bem como a todo o Mundo que visita CENAS de SINTRA. Aqui está feito o seu pedido. Bem Haja.