Translate
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Montelavar - Freguesia com História
Uns dizem que é por causa da "troika" ( que em russo significa um carro conduzido por três cavalos alinhados lado a lado, ou mais frequentemente, um trenó puxado por cavalos. Em política, a palavra troika designa uma aliança de três personagens do mesmo nível e poder que se reúnem em um esforço único para a gestão de uma entidade ou para completar uma missão, como o triunvirato histórico de Roma), outros dizem que é por causa de alianças politicas centro-direita, outros dizem que é para aos poucos esvaziar os direitos da democracia e apagar da memória a descentralização politica pós 25 de abril, o que a maioria já sabe é que vão diminuir as freguesias no território nacional. O Concelho de Sintra, passou de 13 para 20 freguesias e das 20 passará para 10 ou anda lá perto, durante pouco mais de trinta anos. Ainda me lembro das "reivindicações politicas" para serem criadas as freguesias de Pêro Pinheiro, Casal de Câmbra, Massamá, Monte Abrão, Mira Sintra e do Cacém se separar da Agualva. As condições de vida das familias melhoraram? Melhoraram sim. Mas por haver mais freguesias? Creio que não há causa e efeito sobre esse alargamento. Se recuarmos no tempo, desapareceram do mapa lugares e casais em quase todas as freguesias. E porquê? Era mais barato para as freguesias votá-las ao esquecimento? Quem ousou fazê-lo? Por exemplo, a história conta-nos que em 1716, mais precisamente a 21 de Novembro desse ano, por
ordem do rei D. João V, o juiz de fora de Sintra, Damião Correia Leitão, dá
conta dos lugares existentes no concelho. No que respeita à freguesia de
Montelavar, diz assim o documento: «Freguezia de Montelavar tem os lugares
seguintes: Monte Lavar: Masceyra; Arrebanque; Anssos; Outeiro; Façam;
Cortegassa; Mourellena; Palmeyros; Pero pinheiro; Abremum; Ribeira do farello;
Barreyro; e os casaiz seguintes: Hermida; Cabessa; Abigueria; Os gosmoz; Das vivaz;
Granja dos Serroens; Condado.» Ora se no século XVIII, a freguesia de Montelavar tinha esta caracterização topológica, alterar a história das povoações é tirar-lhe a identidade, a sua e a dos seus entequeridos, que na maioria, tudo fez para voltarem para a freguesia que os viu nascer ou crescer. E como diz o poeta Fernando Pessoa " ...Deus quis que a terra fosse toda una, que o mar unisse já não separasse...em mim, num mar que não tem tempo ou espaço."
terça-feira, 15 de maio de 2012
A História da Menina Girassol de M ª Almira Medina
Em Dezembro de 2011, no dia 11, no Teatro-Cine de Torres Vedras, a ONGD " Korsang di Melaka" para a cooperação e o desenvolvimento, levou a efeito uma atividade cultural integrada no projeto Povos Cruzados, pelas comemorações dos 500 anos da chegada dos portugueses a Malaca-Malásia e contou com Casa das Cenas – Educação pela Arte, com o projeto Hora do Conto, com quem a Korsang di Melaka estabeleceu uma parceria de cooperação cultural, apadrinhada pelo Senhor Noel Félix, líder de danças tradicionais do Bairro Português de Malaca, quando da sua visita a Portugal, em Novembro de 2009.
A iniciativa na 1ª parte, depois de uma palestra de agradecimento e boas vindas, por parte da presidente Luisa Timóteo, contou com a projeção de um filme VIVA MALACA produzido e realizado por Luis Lopes, 1º Marinheiro/CM e fotógrafo, que muito nos honrou com a sua presença. O filme descreve a chegada do Navio Escola de Sagres a MALACA, dia 24 de Outubro de 2010, evocando o sentimento de saudade e de manterem os costumes e tradições portugueses, levando ao mundo uma história passada e presente que afirmam e teimam em não deixar morrer. O filme descreve a chegada do Navio Escola de Sagres a MALACA, dia 24 de Outubro de 2010, e as fortes emoções sentidas e não esperadas da comunidade luso descendente, que sentem Portugal sem nunca o ter visitado e conhecido. Na segunda parte o projeto Hora do Conto - A História da Menina Girassol de M ª Almira Medina, contada por Jozé Sabugo, criativo-contador de histórias e dinamizador e produtor cultural, acompanhada musicalmente por Gonçalo Carmo, musico-instrumentista internacional. A autora Maria Almira Medina, madrinha da Casa das Cenas - Educação pela Arte, que no seu percurso de mais de 65 anos, como pedagoga-professora, escritora e artista plástica, faz dela uma ilustre figura da cultura nacional. O cartaz da iniciativa, teve a assinatura do designer Jorge Cardoso, presidente da assembleia geral da Casa das Cenas de Sintra.
Sintra esteve dignamente representada e a testemunhar isso foram os calorosos agradecimentos aos intervenientes pela participação na Festa de Natal da Korsang di Melaka - Torres Vedras | Malaca.
Daqui vai, também, um obrigado pelo convite.
"In texto" a partir do site www.povoscruzados.net
Subscrever:
Mensagens (Atom)